1. Infecção por ômicron implica em um menor risco individual de hospitalização e morte
2. Em alguns países, casos despencam
Na Noruega, Holanda, Bélgica, Alemanha, África do Sul ou Áustria, o número de casos já começou a diminuir.
É possível que em vários desses países os efeitos da delta e da ômicron se misturem. Alguns também já estavam há várias semanas com medidas restritivas.
Mas se olharmos para a África do Sul, o efeito da ômicron parece mais evidente, o aumento foi explosivo e exponencial, e a queda também parece ser muito rápida. Alguns dados sugerem de quatro a cinco semanas para que o pico seja atingido e o mesmo tempo para a queda.
3. Vacinas protegem contra a ômicron
Pessoas com duas doses permanecem protegidas contra hospitalização, mesmo que tenham perdido parte de sua proteção contra infecções.
Isso provavelmente ocorre porque a maioria das vacinas fornece uma resposta celular que não é afetada por essa variante.
4. Existem medicamentos eficazes contra a ômicron
A revista científica Science apresenta em sua capa o medicamento Paxlovid, um novo antiviral oral, inibidor da protease viral, com capacidade de reduzir o risco de Covid-19 grave em mais de 90%. Esse antiviral já foi aprovado pelo FDA (Food and Drugs Administration), a agência de vigilância sanitária dos Estados Unidos
5. Ômicron infecta menos as células do pulmão
Testes com células e hamsters indicaram que a ômicron afeta menos as células dos pulmões. É verdade que ainda não se tem dados em humanos, mas existem vários trabalhos preliminares que sugerem que a variante ômicron se multiplica pior nas células do pulmão, o que poderia ser um indicativo de sua virulência mais baixa (embora fosse necessário verificar o que acontece em outros órgãos).
A situação ainda é muito delicada, principalmente pelo aumento explosivo de casos que está levando o sistema de saúde ao colapso.
Se antes 1 em 100 casos acabavam no hospital, agora, graças às vacinas, essa proporção passou de 1 para 1 mil casos.