Por conta do sucesso de “Vai na fé”, Carla Cristina Cardoso, a Bruna, conta que precisou reduzir drasticamente suas idas ao mercado. “Quase não vou mais. As senhorinhas vinham em bando falar comigo”, conta. A atriz, no entanto, diz se divertir muito com a repercussão da novela nas ruas. “O público mais velho vem me falar que a Kate (Clara Moneke) é muito abusada e que a Bruna tinha que dar um couro nela”.
Carla Cristina Cardoso e Clara Moneke: mãe e filha em ‘Vai na fé’ — Foto: Reprodução/Instagram
Na ficção, a sintonia entre mãe e filha é visível. Já nos bastidores, as duas se tornaram amigas. “Clara é ótima. Fiz o teste com outras Kates, e a nossa sintonia foi forte. Sou doida em cena e nós duas nos reconhecemos. Também saímos juntas quando não estamos trabalhando. O povo abraçou a novela. Nosso elenco representa o subúrbio. Mas temos uma história de diversidade. Tem o preto rico, o pobre…”, diz Bruna, que se inspirou na mãe, Iracema Ana da Conceição, morta há 13 anos. “Até os meus 8 anos éramos só nós. Minha avó não nos apoiava na época. Mas ao contrário da Kate, não dei trabalho pra minha mãe”.
Carla lembra que teve apenas 20 dias de descanso depois que interpretou a sofrida Felicidade, de “Além da ilusão” (2022), e que precisou se acostumar com os cabelos trançados usados por Bruna em “Vai na fé”. “Eu gosto do meu black, mas estou curtindo as tranças. Só que esse visual é trabalhoso. De vez em quando, preciso fazer a manutenção, tenho que usar touca de cetim para dormir, e lavo uma vez por semana” .