Cura da calvície: quando teremos uma solução definitiva contra a queda de cabelo?

As próximas duas décadas devem trazer uma série de boas notícias para as pessoas que se incomodam com a própria calvície: segundo estudos publicados recentemente e projeções de especialistas consultados pela BBC News Brasil, tratamentos definitivos contra a queda de cabelo deverão chegar ao mercado neste período.

A promessa da vez são as terapias gênicas — que seriam capazes de atuar em genes relacionados à alopecia androgenética (nome do tipo de calvície mais frequente) — e a clonagem de fios de cabelo para uso em transplantes capilares.

Embora uma cura da calvície ainda não passe de uma possibilidade futura, isso não significa que essa área ficou sem novidades nos últimos anos.

Os avanços mais recentes nas ferramentas de diagnóstico e nas opções de tratamento permitem que médicos e pacientes obtenham resultados cada vez mais satisfatórios — principalmente se o quadro é detectado logo cedo, quando as terapias se tornam mais efetivas para frear o processo.

Conheça a seguir as principais candidatas à cura para a calvície — e como os especialistas lidam com esse problema atualmente.

A esperança está nos genes?

Estimativas mais recentes apontam que, na faixa dos 50 anos, cerca de metade das pessoas — tanto homens quanto mulheres — apresentam algum grau de calvície.

Pelo lado feminino, a estatística até parece surpreendente, mas está relacionada à forma como a questão se manifesta.

“Geralmente, as mulheres têm a área frontal do couro cabeludo mantida. A perda de cabelo nelas ocorre na região central, onde é geralmente feita a divisão do penteado. Com isso, fica mais fácil esconder as regiões com pouco cabelo”, explica a médica Fabiane Mulinari Brenner, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Em homens, por outro lado, a calva aparece na fronte — as populares “entradas” — e no cocuruto. Por isso, ela fica mais visível logo nos primeiros estágios.

Como mencionado anteriormente, o tipo de calvície mais comum é a alopecia androgenética.

Ela está relacionada a dois fatores principais. Primeiro, o histórico familiar e alguns genes passados de geração em geração.

Segundo, a ação de um hormônio chamado dihidrotestosterona (DHT), um derivado da testosterona que pode gerar a perda dos fios no couro cabeludo.

E uma das primeiras promessas contra esse tipo de calvície está justamente no DNA.

Nos últimos anos, pesquisadores estudaram a fundo os principais genes responsáveis pela evolução da careca.

A partir dessas investigações, no ano passado uma equipe da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, descobriu uma proteína chamada SCUBE3, que tem o potencial de estimular o crescimento capilar.

A ideia — ainda em testes iniciais — é encontrar uma maneira de aplicar essa substância no couro cabeludo, de modo a fazer os fios voltarem a brotar na cabeça.

Uma possível via de administração disso seria a tecnologia de mRNA, a mesma utilizada para as vacinas contra a covid-19.

Seguindo essa ideia, uma eventual vacina de mRNA contra a calvície levaria instruções para que as próprias células do corpo produzissem a proteína SCUBE3, o que levaria ao crescimento do cabelo.

Outros grupos trabalham com a ideia de interferir diretamente nos genes relacionados à perda de cabelo para, quem sabe, reverter a ação deles.

O temor, segundo Brenner, é que esses trechos do DNA que influenciam a calvície podem estar relacionados a diversas funções do organismo. Portanto, é preciso ter bastante certeza que mexer neles não causará efeitos colaterais em outras partes do corpo.

Parece até que é doença

Tópico Bac

@GuilhermeBac

Não sou calvo logo não me importo

e eu sofrendo pq meu cabelo cresce rápido e já tá grande novamente

Ja estarei velha mesmo então que se foda

Finalmente!

Tecnicamente é sim.

Ainda não é… calvice só estabiliza lá nos 45 anos

Geralmente começa nos 20 anos não? Se eu fosse ter já teria começado

Pessoas calvas pararem de ter filho, ai a genetica nao será passada

A minha é bem pouca pela idade. Tô com 32 e a minha entrada é pequena. Porém incomoda. Louco pra fazer transplante

quando estes homens pararem de espalhar seus genes defeituosos por aí