tu é negre sis?
Não. Sou pardo, tenho traços finos e uma pele mais clara.
Pelo pouco que pude perceber quando estive la, a identidade está mais ligada as religiões de matriz africana do que a cultura afro. Acredito que eles estejam em um processo gradual de valorização, só que ainda são uma sociedade segregadora.
Ficou nos livros da Bell Hooks.
megrah provando o ponto sis chocade
abdias do nascimento-seoutro palmiteiro
Old. Esse relato me deixou chocado, mas fez sentido observando minha viagem pra lá ano passado. Era pra ser diferente, mas ocorre o contrário, é triste.
Eu vi kkk
E o pior que ele nem era essa coisa toda
As gays de SSA com autoestima baixa dando a essa gay básica o maior ego do mundo
Old q em SSA tem muito gay, negro e carente q se sentem no auge quando ficam com branco
Eu nunca tive preferência de cor para ficar com alguém
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O mesmo acontece no restante do brasil com estrangeiros de determinados países
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eu nao to muito certo de q o baiano tem uma consciência racial acima da media nao viu
promete pra mim?
sei lá. acho que depende…
apesar de que parando pra pensar um monte de amigos meus negros tão namorando brancas no momento
Carioca afroncentado kkkk
Não aguenta ver uma rola rosa que já fica doido
Isso vinha de put4s esperando marinheiros no porto da barra. O povo de fora trazia dinheiro também. Tinha a ideia que a pessoa saia daqui para outros estados trabalhar e ela ia prosperar e enriquecer, como na época da industrialização de SP. Tem história sobre isso desde da época da chegada dos portugueses na BA também. Juro que até uns 10 anos atrás isso que falei de sair e ir e a pessoa vencer porque foi pra SP era MUITO forte. É tipo o “sonho” de algumas pessoas. Voltavam para visitar os parentes com sotaque de fora (Isso virou até piada). Isso acontecia com mais frequência com pessoas mais simples daqui.
Outra coisa, aqui baiana de acarajé famosa era super grossa e com complexo de celebridade. Eu ia em Cira e pra ser bem tratado eu fazia sotaque de fora. A primeira vez passei duas vezes na fila, as risadinhas e brincadeiras com a pimenta na segunda vez foram evidentes. Meus amigos se divertiam que eu fazia isso e dava certo, o tratamento mudava. Comecei a fazer todas as vezes que ia lá kk.
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Isso acredito que valha para o NE como um todo.
São mega hospitaleiros com sudestinos/sulistas e estrangeiros. Valorizam mais o serviço oriundo dessas pessoas do que de pessoas locais, inclusive.
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Eu senti isso algumas vezes. Ou várias vezes. Me sentia tipo “troféu” em determinadas situações. Algumas vezes, na fase do papo inicial ainda, eu senti essa carência meio que em forma de um desespero mesmo para aquilo dar certo e tal. Mas cedo eu já tinha consciência dessa questão social/racial e sempre achei essas coisas desconfortáveis. Várias e várias coisas, ainda mais que eu quase nunca me relaciono com outros brancos.
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Aaah, bom saber que é geral. Isso me irrita tanto, sabia? Por que sei que não é recíproco. É uma babação desnecessário as vezes. Outro dia, agora no verão, a senhora da farmácia estava se desculpando… SE DESCULPANDO EM NOME DA BAHIA com um casal de paulistas porque estava chovendo em Salvador. Fora coisas sutis, como encontrar amigos no bar e alguém falar “coloca mais 3 cadeiras que tá vindo 2 amigos meus e um amigo de São Paulo”.
Olha, o carioca não é tão afrocentrado assim não… No meu círculo/bolha mesmo, dá para contar nos dedos os casais que não são palmitação.
Nem eu posso apontar muito dedo, pois meus relacionamentos sérios foram com brancos.
Porém, tem um outro lado da moeda que já apontaram no tópico - quem quer um relacionamento afrocentrado, quer de uma forma idealizada. Mais de uma vez já jogaram na minha cara que sou muito ‘afromauricinho’ para se relacionar (quando na verdade só sou básico mesmo), e parecem que se importam mais com a ESTÉTICA (no sentido de maneira de se vestir mesmo) do que de fato do RELACIONAMENTO - que é a ideia original do relacionamento afrocentrado, né? Enfim…
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Nossa, bem complicado essa desvalorização do próprio povo. De certa forma esse orgulho nordestino começou a surgir de uns anos pra cá. É o mesmo processo que está acontecendo no norte do país somente agora.
Kkkkkkkkkk essa brincadeira da pimenta é um clássico. Nunca esqueço quando pedi um acarajé quente e veio só pimenta haha.