O ditado “Se a vida te der limões, faça uma limonada” cabe perfeitamente como um lema para Marina Ruy Barbosa. Aos 28 anos, a ruiva é uma das personalidades de maior importância e relevância no cenário artístico brasileiro atualmente porque sabe fazer acontecer. Com dedicação, talento e faro, a vilã de Fuzuê, que estreia nesta segunda-feira (14), é milionária, famosa e, por que não, uma das maiores marqueteiras deste país. Mas, afinal, qual é o poder de fogo da moça?
“Sei aproveitar várias oportunidades”, concordou Marina em papo com o Notícias da TV. Na última quarta-feira (9), a atriz reuniu dezenas de estrelas no primeiro desfile de sua grife, Ginger, que completa três anos. O evento, aliás, não foi custeado apenas pela sua marca. A Audi patrocinou parte da festa de sua nova embaixadora.
Desde 2016, Marina tinha contrato com a Renault e, ao fim da parceria, ela não demorou a galgar mais um degrau na sua carreira ao assinar um vínculo com a montadora rival, que vende carros por cerca de R$ 700 mil. Cada vez mais reconhecida como uma representante no mercado de luxo, a atriz encarou como natural sua subida nesta categoria também --a gata não sai de casa para fazer uma campanha por um cachê com menos de sete dígitos.
A Renault deve estar sofrendo com a falta de Marina. Em uma conversa com o Notícias da TV em 2019, o diretor de marketing da marca do Brasil, Federico Goyret, elogiou bastante o poder comercial da sua então embaixadora.
“O retorno de uma campanha com Marina Ruy Barbosa justifica os recursos que colocamos. Não dá pra comparar números de uma mesma campanha com Marina do que com outra atriz. Ela virou um ícone do Brasil, independentemente de estar ou não em uma novela. Hoje, Marina é tão relevante, tão importante e tem seguidores tão fiéis a ela que, neste momento, não precisa que ela esteja em uma novela para aumentar o seu alcance.”
A ruiva sabe das coisas. Com contrato de exclusividade com a Globo até 2025, ela não queria voltar a fazer novelas. Seu desejo era focar em trabalhos mais curtos, como a série Rio Connection, que gravou para o Globoplay e ainda não tem data de estreia. Longe do gênero desde O Sétimo Guardião (2019), Marina foi convencida a fazer Fuzuê com a promessa de que Preciosa seria uma personagem diferente de tudo o que vinha fazendo.
Com a proposta aceita, Marina enxergou ali uma boa chance de divulgar sua grife. A elegante vilã da próxima novela das sete da Globo --que será vista como uma coach de riqueza-- usará as peças da Ginger.
“Me foi dada essa liberdade de construir junto com a figurinista Flávia Azevedo. Obviamente, a Preciosa não usa só a Ginger, mas em alguns momentos, ela usa peças que têm a ver com a personalidade dela. Acho que faz parte também do trabalho você saber aproveitar as oportunidades, ver o que que existe a seu favor para você poder fazer algo”, discursou a atriz.
“Eu cresci nesse meio desde muito pequena, e você vai vai tentando tirar o melhor de cada momento, né? Então, podendo usar a minha marca, por que não? Se é uma marca minha, que o pessoal da caracterização e do figurino curte… Acho que sim, eu sou uma boa marqueteira, eu sei aproveitar várias oportunidades, mas também sem ultrapassar o bom senso”, explicou Marina.
Trato com a imprensa
A ruiva, que não é boba nem nada, levou o novo namorado, Abdul Feres, para o evento e não se privou de dar um beijo nele na frente dos fotógrafos. Registros feitos e manchetes conseguidas, chegou a hora de falar com a imprensa. Sempre simpática --Marina é do tipo que cumprimenta todo mundo pelo nome–, ela sabe até como se desvencilhar das perguntas que não quer responder.
“Eu estou feliz, eu estou com as pessoas que eu amo muito me acompanhando, eu estou com a minha família, minhas amigas. Todo mundo que me ama sabe que era um momento importante para mim. Todo mundo que está perto de mim sabe o quanto esse momento é significativo de verdade, vê o quanto realmente eu me dou para cada coisa. Então, quem está perto vê essa paixão que eu tenho pelo trabalho e por cada degrau que subo”, disse ela sobre ter levado o namorado para prestigiar o seu evento.
Para manter os pés no chão, Marina conta com uma equipe de empresário e assessores que a acompanha desde os seus 15 anos. Mesmo tendo total controle sobre sua vida profissional, ela não abre mão do apoio e da ajuda dos pais, Gioconda e Paulo Ruy Barbosa. Filha amorosa, a atriz faz questão de tê-los sempre por perto.
“Desde o momento que eu comecei até os 18 anos, a minha mãe tinha que me acompanhar, era obrigatório porque eu era menor de idade. Nós sempre fomos construindo a minha carreira e tomando decisões conjuntas. Meus pais sempre me deram muita liberdade e autonomia nas minhas escolhas. Até hoje, me aconselham, me dão apoio moral. Eu sei que os meus pais são as pessoas que mais me querem bem na vida. A gente tem uma amizade muito grande e isso nunca interferiu de um jeito ruim na minha carreira. Sempre escutei muito os conselhos dos meus pais”, contou.
Fuzuê vai substituir Vai na Fé a partir desta segunda-feira. É uma trama escrita por Gustavo Reiz, contemporânea e ambientada no Rio de Janeiro.
