Há quinze dias, o cineasta baiano Aly Muritiba chegou aos Estados Unidos para a divulgação de Deserto Particular. O filme foi o eleito pela Academia Brasileira de Cinema para tentar uma vaga no Oscar 2022. Os esforços de Muritiba fazem parte de uma estratégia de marketing de “corpo a corpo” com sessões especiais para membros votantes da Academia de Hollywood, com direito a debates com o cineasta ao subir dos créditos. Elogiado e premiado em festivais, de Veneza a Tel Aviv, Deserto Particular, porém, enfrenta alguns gigantes no caminho.
Deserto Particular , contudo, não está fora do páreo. No dia 21 de dezembro, a Academia americana divulga os quinze filmes pré-selecionados para a categoria. O brasileiro está entre as apostas da revista especializada Variety para entrar na chamada shortlist. A última vez em que o Brasil entrou nesta lista foi em 2008, com O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias , de Cao Hamburger. Se ficar entre os quinze, Deserto Particular ganha novo fôlego na disputa e pode chamar a atenção de novos votantes, antes de os cinco selecionados serem anunciados juntamente com os demais indicados no dia 8 e fevereiro. A cerimônia acontece em 27 de março.
Eu acho muito que Bacurau tinha chance de ser indicado aquele ano. Eu amei A Vida Invisível, mas Bacurau é muito mais Oscar bait, ainda mais nos dias de hoje. Ainda não vi Deserto Particular.
Assistir alguns filmes argentinos, e fiquei de cara com as fotografias, as trilhas sonoras tudo. Brasil tem que comer mt feijão com arroz para chegar aos pés doa hermanos