Globo ensaia volta às origens com novelas de 60 capítulos

O projeto de mininovelas que a Globo prepara para tirar do papel tem como base uma volta às origens, seja em termos dramatúrgicos, seja no resgate de alguns talentos.

Como se sabe, a ideia é apostar em novelas de tiro curto, de no máximo 60 capítulos com duração de 30 minutos cada. Além disso, nada de exageros, ou seja, o enredo se desenvolverá a partir de um ou dois núcleos apenas, com poucos personagens.

Nos bastidores, o comentário é que essas produções não beberão apenas na fonte dos doramas, febre no streaming e em redes sociais como o TikTok, mas também naquela dramaturgia praticada pela extinta TV Tupi e até pela Televisa décadas atrás.

Trocando em miúdos, saem as extravagâncias cênicas, as histórias com 70 personagens, locações no exterior e atores fazendo figuração de luxo, para se apostar no velho e bom arroz com feijão feito da forma adequada, algo que as novelas abandonaram nos últimos anos para ficar com cara e jeito de série.

Além de exibição no Globoplay, a ideia é que essas mininovelas, que é como a Globo vem chamando o formato informalmente, sejam exibidas antes das tramas das 18h, fazendo a ponte entre o fim de tarde e o prime time, algo que cabia à Malhação.

Elas em foco
A aposta nas mininovelas, ainda em caráter de teste, terá como alvo as donas de casa, ou mais especificamente as mulheres acima dos 35 anos, das classes B, C e D - público que tem torcido o nariz para o horário das 21h nos últimos anos.

Vidas Paralelas
André Luiz Frambach, Giullia Buscacio, Marcelo Serrado, Flávia Alessandra, Kelzy Ecard, Olivia Araujo e Danilo Maia estão no elenco de Vidas Paralelas, título que vai inaugurar esse formato na Globo. A autoria é de Walcyr Carrasco.

Bola cantada
Em março 24 de março, esta coluna do NaTelinha revelou que o Melhor da Noite tinha prazo para “acontecer” na Band: dezembro. Mas que também poderia ser novembro, outubro… Otaviano Costa, porém, decidiu se antecipar. Ele fica no programa até o final deste mês. Será o começo do fim?

Complicado, hein?
Dias atrás, a respeito dos baixíssimos índices do Power Couple Brasil 7, que ora perde para o Ratinho, ora para A Praça é Nossa, Felipe Andreoli disse que se estivesse preocupado com audiência teria ficado na Globo. Nos bastidores, porém, o papo é outro.

É furada

A disposição de se investir em programação infantil na TV aberta é louvável por parte da direção do SBT, mas os números são soberanos. Com Patati Patatá, o Bom Dia & Cia promoveu um verdadeiro terremoto na audiência da emissora no PNT. Tem afiliada entrando em parafuso.

Ajustes
A direção da Globo está ciente da queda no número de televisores ligados a partir das 21h. Na última semana, como teste, o canal voltou a apresentar edições menores do Jornal Nacional e adiantou a entrada de Vale Tudo para 21h10.

Crime
O remake de Vale Tudo é um crime à luz do dia que carrega as digitais de Manuela Dias e Amauri Soares. Da obra icônica esculpida pelas mãos de Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004) sobrou apenas o título. Que pecado!

Finalmente, mas nem tanto
O retorno de nomes como Aguinaldo Silva, Lícia Manzo, Cristianne Fridman, Ana Maria Moretzsohn e Gloria Barreto à dramaturgia da Globo traz certo alívio, mas não pode parar por aí. Como explicar a recusa a projetos de Carlos Lombardi, Marcílio Moraes, Lauro César Muniz, Filipe Miguez, Emanuel Jacobina e Ricardo Hofstetter?

O impacto de beleza fatal kkkkk

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Falaram tanto de beleza fatal ter pouco epi kkkkkk e agora estão assim

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Acho um experimento super válido

Amamos se lançarem verei

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pior que eu gosto de capitulo com 30 minutos

eu conseguia ver 2 de o bem amado de uma vez só enquanto que dessas atuais vejo só um e ainda sinto que ta arrastado

Todas as Flores não é no mesmo padrão dessa?

Tão quase uma década atrasados, mas tudo bem