A greve dos auditores ficais da Receita Federal ultrapassou os 100 dias e deve continuar tendo repercussões ao longo desta semana.
A paralisação começou no dia 26 de novembro de 2024 e tem afetado fortemente o comércio exterior, prejudicando não só a importação de produtos, mas também a exportação.
Segundo dados do Instituto Livre Mercado, o prejuízo da greve já chega aos R$ 3,5 bilhões, uma vez que ela eleva os custos logísticos. Isso sem falar da quebra de contratos internacionais e do pagamento de taxas de armazenagem de produtos.
Diante dos 100 dias de greve, o presidente do Sindifisco Nacional enviou uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrando uma resolução definitiva para atender às demandas da categoria.
Além disso, os auditores devem realizar diversas caravanas para 13 unidades aduaneiras. Em nota no site do sindicato, os auditores se mostram irredutíveis e garantem que seguirão mobilizados.
Nossa greve é até a vitória. Já ficamos dois anos e um mês mobilizados pela regulamentação de bonus. Se for necessário, faremos novamente.
Por enquanto, o governo federal não se posicionou, mas o Ministério da Gestão e Inovação já disse, em ocasiões anteriores, que não há o que negociar, uma vez que os pleitos da categoria foram atendidos em 2024.
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