Em 20 de outubro de 1992, começa oficialmente a era Erotica na carreira de Madonna. Personificada através de Dita, uma referência à atriz polonesa Dita Parlo, a nova persona da cantora trazia uma mulher dominatrix sexualmente liberal. Pense que em 1992, no bafo pós-guerra fria, Madonna esquentou o clima e alimentou tensões da sociedade cheia de moral e bons costumes contando seus segredos e fantasias sexuais através da música.
Madonna provocou um furor de verdadeiras proporções globais. O lançamento do livro SEX , com fotos eróticas e sensuais da cantora, unida à trupe de modelos e atrizes que estavam na crista da onda na década de 1990, deu mais combustão à fase, acompanhado do CD Erotica e clipe do lead single de mesmo nome, que foi censurado na MTV norte-americana e em outros países.
As letras falavam de paixões, sexo e decepções, brigas e reconciliações. Falavam também sobre a AIDS, os amigos, sobre as relações familiares e emponderamento feminino.
A cantora sofreu todo tipo de ataque, que questionava (para não dizer massacrava) sua integridade pessoal e artística. No entanto, 29 anos depois, Erotica continua potente. Há algo de subversivo no disco que não se perde. Talvez porque, apesar de tantos avanços, nossa sociedade não esteja tão distante daquela em que o disco foi lançado.
O Erotica foi o primeiro álbum da Madonna que ouvi.
A aura do álbum sempre me despertou curiosidade, então resolvi ouvir.
Ele é lotado de hinos, então minhas faixas favoritas são:
1 Erotica
2 Deeper and Deeper
3 Fever
4 Waiting
6 Bye Bye baby
7 Rain
8 Did you do it?
9 Bad Girl
O meu clipe favorito é o de Bad Girl pois ficou algo sensacional e até cinematográfico