Mais de 460 morrem em massacre a civis em hospital no Sudão, país em guerra há 2 anos

Rebeldes do Sudão mataram mais de 460 civis dentro de um hospital na tomada de uma cidade como parte da guerra civil que travam contra o Exército do país, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O RSF trava uma guerra civil com as Forças Armadas do Sudão há mais de três anos e meio pela disputa de poder que já matou mais de 150 mil civis, segundo estimativas de organizações humanitárias e observatórios do conflito.

As mortes, ainda de acordo com a OMS, ocorreram em um hospital de El Fasher, última grande cidade da região de Darfur que ainda não estava sob domínio dos rebeldes das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O chefe dos paramilitares sudaneses, o general Mohamed Dagalo, afirmou nesta quarta-feira que quer “a unidade do Sudão pela paz ou pela guerra”, em um discurso transmitido por seu canal oficial no Telegram, a partir de um local não revelado.

O Sudão é palco de uma guerra pelo poder entre o RSF e as Forças Armadas. O país africano tem um governo de fato comandando pelo comandante do Exército, o general Abdel Fatah al Burhan, desde que suas forças comandaram um golpe de Estado que derrubou o então governo em 2021.

Rebeldes do Sudão mataram mais de 460 civis dentro de um hospital na tomada de uma cidade como parte da guerra civil que travam contra o Exército do país, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mortes, ainda de acordo com a OMS, ocorreram em um hospital de El Fasher, última grande cidade da região de Darfur que ainda não estava sob domínio dos rebeldes das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O RSF trava uma guerra civil com as Forças Armadas do Sudão há mais de três anos e meio pela disputa de poder que já matou mais de 150 mil civis, segundo estimativas de organizações humanitárias e observatórios do conflito (leia mais abaixo).

A OMS “está consternada e profundamente chocada com as informações sobre a trágica morte de mais de 460 pacientes e acompanhantes na Maternidade Saudita de El Fasher, no Sudão, após os recentes ataques e sequestros de pessoal de saúde”, indicou o chefe da agência da Organização das Nações Unidas (ONU), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Nesta quinta-feira (30), o Conselho de Segurança da ONU condenou em um comunicado o ataque e apontou “o aumento do risco de atrocidades de grande escala, incluindo as de motivação étnica”.

O chefe dos paramilitares sudaneses, o general Mohamed Dagalo, afirmou nesta quarta-feira que quer “a unidade do Sudão pela paz ou pela guerra”, em um discurso transmitido por seu canal oficial no Telegram, a partir de um local não revelado.

“Lamentamos profundamente a catástrofe que ocorreu com os habitantes de El Fasher (…) mas a guerra nos foi imposta”, acrescentou Daglo, depois de a União Europeia ter denunciado a “brutalidade” dos paramilitares.

Resumo

Mais de 460 morrem em massacre a civis em hospital no Sudão

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Mds o que está acontecendo no mundo… isso é absurdo