Sem alarde, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), viajou a Brasília para uma reunião sigilosa com os dirigentes do PT Nacional e o PSB. O encontro da cúpula teve objetivo de acertar os ponteiros e informar que os socialistas aceitavam a indicação de Marília Arraes para a vaga de Senado pelo PT, junto a Frente Popular. Como resultado das conversas, Marília Arraes ficará no PT e será candidata do PT na chapa de Danilo Cabral (PSB).
Na próxima segunda-feira, conforme já informou o blog, Marília Arraes terá um encontro pessoal com Lula, em São Paulo, para discutir a sucessão no Estado. Ela ameaçava deixar o partido e causar sérios danos à Frente Popular e ao PT, com a derrocada da chapa de proporcionais. Além disto, poderia se bandear para a oposição, marchando com Raquel Lyra e Priscila Krause.
Em pesquisas recentes no Estado, Marília Arraes lidera com folga as intenções de voto para o Senado. Em um levantamento do mês passado, ela também aparece em primeiro lugar para governadora. Dai ter se animado com a chance de tentar derrotar os socialistas no poder.
Na quinta-feira da semana passada, o blog revelava que a deputada havia tomado a decisão de ababdonar o partido, insatisfeita com a condução do processo. Mesmo liderando as pesquisas, ela estava sendo vetada por setores do PT e PSB, que não a queriam na chapa, pelo histórico de desavenças. A disposição era ir para o Solidariedade, ou mesmo o MDB.
“Ela é boa. Enquanto os outros fazem a disputa interna, ela faz a pressão de fora para dentro”, analisa um petista.
Tem o perigo dela aceitar ficar no partido e tomar uma rasteira do Humberto Costa após o fim da janela partidaria. Saindo do partido ela garante a candidatura ao senado.
Por isso tem ser algo concreto pra ela ficar, não apenas boca a boca.
PSB tá cagando de medo da Raquel e Marília apoiando ela seria perigoso. Não duvido essa manobra ser só pra segurar ela até a janela partidária e depois dar a rasteira