Influenciador afirma que nunca foi sócio da empresa que é investigada por não entregar produtos anunciados por ele
O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, conhecido pelo personagem Nego Di, publicou série de vídeos em seu perfil de rede social se defendendo das acusações de que teria cometido golpe contra centenas de pessoas. Segundo ele, o único vínculo com a loja virtual Tá di Zoeira era o contrato de publicidade. O porto-alegrense afirma nunca ter tido acesso aos valores recebidos pela loja com a venda de produtos que não foram entregues aos clientes, mas mesmo assim prometeu reembolsar quem comprovar que foi lesado pela propaganda que ele fez. —
Mesmo não tendo dado golpe em ninguém, não tendo nada com isso nem saber de nada, sei que parte do estrago e do prejuízo se deve à confiança que tinham em mim e na minha imagem. Tô triste com a situação, minha família está sendo ameaçada. Darei meu máximo para resolver ajudando a Justiça e fazendo outros movimentos — comentou, em vídeo publicado por volta do meio-dia desta quinta (21), anunciando a criação de uma conta bancária que funcione como fundo de ressarcimento.
— Vendi meu carro e vou fazer estorno do próprio bolso. Entendo que mesmo não tendo dado golpe, sei que as pessoas só compraram na Tá di Zoeira por causa da minha publicidade. Tô tirando dinheiro que não tenho para ressarcir o máximo de pessoas que eu conseguir e garantir que a justiça seja feita — complementou.
O comediante afirma que o fundo será monitorado por seus advogados, da Fortini & Volcato Advogados, e pelo advogado de uma parte das pessoas que se dizem lesadas pelo suposto golpe aplicado por ele através da loja. Em um segundo vídeo, o ex-BBB também pede que seus seguidores façam doações via Pix para este fundo, para ajudá-lo nos reembolsos. — Eu sempre digo que qualquer um real faz a diferença. Se não conseguir ajudar com dinheiro, manda boas energias — pediu o influenciador digital.
Nesta quinta-feira, ele explicou que se posicionou desta maneira porque ainda confiava nos empresários que o tinham contratado. Dilson repete que não era sócio deles nem da loja, e diz que também foi uma vítima por confiar sua imagem aos proprietários contratantes. Ele afirmou ter prestado depoimento à Polícia Civil e apresentado “mais de 70” impressões e áudios de diálogos comprovando o não envolvimento dele com o CNPJ ou sistemas da empresa.