A informação “vazou” na Bloomberg, que fez uma matéria sobre a carência de produtos licenciados da marca apesar da demanda voraz para consumi-los.
Resumo da matéria:
KPop Demon Hunters virou um fenômeno global inesperado na Netflix, acumulando centenas de milhões de visualizações e emplacando músicas no topo das paradas. O público, especialmente crianças e pré-adolescentes, quer brinquedos e produtos das protagonistas, mas quase não há itens disponíveis além de acessórios simples e roupas. A maior parte dos brinquedos só chegará no ano que vem, o que frustra fãs e varejistas em plena temporada de compras de fim de ano.
O atraso acontece porque o sucesso do filme surpreendeu a indústria. Varejistas e fabricantes inicialmente não apostaram na animação, já que projetos originais pareciam arriscados e os primeiros testes com o público não foram animadores. Quando o filme explodiu, já era tarde demais para produzir bonecas e pelúcias a tempo do Natal, especialmente considerando o longo processo de fabricação e transporte.
Apesar da perda de vendas imediatas, a Netflix não demonstra preocupação. Para a empresa, produtos licenciados ainda funcionam mais como divulgação do conteúdo do que como fonte principal de receita. O foco é transformar o filme em sua primeira grande franquia infantil própria, no estilo de sucessos da Disney e Universal, com potencial de gerar brinquedos, roupas, eventos e outros produtos por anos.
Para aproveitar o momento, a Netflix tem mantido o interesse do público com lançamentos limitados, ações especiais nos cinemas, parcerias com marcas e a preparação de conteúdos extras enquanto os brinquedos não chegam. Uma sequência já está em desenvolvimento, prevista para 2029, e a Netflix aposta que, com tempo e planejamento, KPop Demon Hunters pode se consolidar como uma de suas marcas mais valiosas.