A Globo anunciou que Boninho deixou a direção da temporada 2023 do No Limite para se dedicar a formatação de um novo reality show musical. O projeto que ainda não tem data para entrar no ar será a chance de redenção de José Bonifácio, após sucessivos fiascos na emissora, como: Pipoca da Ivete (2022), Zig Zag Arena com Fernanda Gentil (2022), Casa Kalimann (2021) e Tá Brincando (2019), isso sem falar do tenebroso Tomara Que Caia (2015).
Uma coisa é você dirigir um formato comprado e adaptá-lo ao Brasil, e isso Boninho conseguiu fazer com competência no Big Brother. Por outro lado, o Big Boss não emplacou nenhuma das suas criações na Globo.
Dentre as mais recentes, o Pipoca da Ivete era todo picotado e se tornou uma vitamina de tudo que já foi experimentado num programa de auditório. O Zig Zag Arena, logo nos primeiros 30 minutos, o telespectador percebia os erros de formatação com as regras confusas e um cenário poluído, embora caríssimo. O Casa Kalimann, bem, tinha a Kalimann como apresentadora.
Sem Boninho, o No Limite - Amazônia ganhou a direção geral de Rodrigo Giannetto e será produzido pela Endemol Shine Brasil. Segue o comunicado da Globo sobre a troca: “Em 2021, quando licenciamos as três novas temporadas de No Limite, já estava previsto em contrato que a Endemol Shine Brasil, produtora parceira da casa em vários projetos, produziria o reality”.
A resposta da Globo para saída de Boninho explica, mas não justifica. O novo No Limite que estreia em julho vai enquadrar o diretor do Big Brother na emissora. Se der certo e não repetir o fracasso de audiência e engajamento das outras duas temporadas, o problema estava na direção. Agora se der errado, o Big Boss tomou a decisão equivocada de ressuscitar o programa que foi um sucesso nos anos 2000.
Confira a chamada de estreia de No Limite - Amazônia:
