“Madonna é a matriz do fenômeno da cultura de massa, que já tinha seus representantes masculinos na época, como Elvis Presley e Os Beatles. No universo artístico há dois grupos de protagonistas: clássicos e pontais. Os últimos tendem a ser mais comerciais, aproveitam uma trilha fértil e nascem com data de validade. Já a estrela clássica é a que perdura e se torna referência, com mistura de pioneirismo, qualidade e originalidade, tornando-se inspiração para os pretendentes seguintes. Nos anos 1980, quem atingiu esse patamar foram ela e o Michael Jackson”
Acho esse termo “cultura de massa” tão errado com a Madonna. Madonna nunca foi da massa, ela sempre foi popular. Conseguia exprimir assuntos mega complexos pra um grande publico e ser pioneira nisso. Massa me parece uma coisa extremamente rasa e pueril, o que a Madonna não é.
Ela nos anos 80, no debut, Like a Virgin e True Blue, mesmo com alguns temas espinhosos, foi sim um produto de massa. Ela soube usar de sua posição e abrangencia pra falar e fazer o que queria com sua arte no momento certo, no auge, sem alienar o grande publico antes e ficar gritando só pra fanbase.
Coisas que somente um ícone cultural mundial consegue.
Mas ai é que tá, ela era popular mas não da massa. Até pq quem é da massa não adentra nesses assuntos espinhosos… Podemos citar nomes de gente que vem dessa massa até. Ela era popular falando de assuntos super importantes como a epidemia de AIDS que era um tabu enorme na época. Isso não era um assunto de um fenômeno da massa. Mas concordo que ela meio que foi um “cavalo de troia” pois ninguém esperava isso de uma pessoa que cantava Holiday rs
Não tem nada de errado com o termo. Aliás, a carreira da Madonna é um case clássico do conceito estudado academicamente.
Ela é frequentemente citada quando estudamos Escola de Frankfurt, Adorno, Horkheimer e etc. Madonna foi uma das pioneiras a movimentar a engrenagem do sistema capitalista ao divulgar sua arte.
Um belo exemplo disso foi quando a MTV vetou o clipe de Justify My Love da programação, e então ela lançou o clipe em VHS, entre tantos outros feitos.
Ela massificou elementos de diversas coisas; arte, moda, cinema… Vogue além de difundir o que era a cultura ballroom, teve o clipe inspirado em Hollywood na sua época de ouro e nas fotografias de P. Horst. Ela foi durante muito tempo uma antena da cultura underground e curadora da cultura pop.
Sim, eu não discordo do seu ponto não, só acho que, tirando Papa Don’t Preach e a polemica do aborto, antes de 89, a musica/shows/videos dela eram considerada de massa mesmo.
A chavinha da Madonna começou a mudar em 86 quando ela começou a perder um onde de gente pra AIDS e explodiu quando ela completou a idade que a mãe dela morreu. Foi aí que ela se rebelou, os fantasmas da criação religiosa voltaram e viu que tinha que dar vazão pra isso no trabalho.
Algo que ela mostra brilhantemente na Celebration Tour com a transição de Holiday/Live to Tell/Like a Prayer culminando no bloco dos anos 90.
minha mãe n faz ideia de q porra seja katy perry beyonce lady gaga mas se falar madonna ela sabe as pessoas subestimam o poder da madonna msm ela tendo altos e baixos nos últimos anos ela smp sera um icone
