O confisco de poupança do governo de Fernando Collor de Mello foi uma medida tomada em 1990 para conter a hiperinflação:
O confisco foi anunciado no dia 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor.
O governo determinou que contas com valores acima de 50 mil cruzados-novos seriam confiscadas.
O confisco foi feito por meio de uma Medida Provisória.
O governo anunciou que os valores seriam devolvidos após 18 meses, com reajuste da inflação e 6% de juros ao ano.
A devolução seria feita em parcelas de 12 meses.
Estima-se que o governo tenha confiscado cerca de 100 bilhões de dólares, o equivalente a 30% do PIB do Brasil naquele ano.