Interpretada por Lilia Cabral na versão original de “Vale Tudo”, Aldeíde vai ganhar uma nova roupagem no remake escrito por Manuela Dias. A personagem que será vivida por Karine Teles se vestirá sempre com um look monocromático, da cabeça aos pés, o que fará Marco Aurélio (Alexandre Nero) implicar ainda mais com a secretária. Em 1988, Aldeíde já tinha um estilo de se vestir muito próprio, mas agora ela terá um tom ainda mais exagerado e infantil.
De acordo com a sinopse criada pela autora de “Amor de Mãe” (2019), a mulher tem pouco mais de 40 anos e “o emocional de uma menina de 14”. Tudo nela tem um ar adolescente: seu quarto é todo trabalhado em tons de rosa, com pôsteres de famosos e máscara de dormir de pelúcia. Fora isso, Aldeíde viverá em busca do príncipe encantado.
Isso não quer dizer que ela seja boba, ou que são venha se divertido com os “sapos” que aparecerem pelo caminho. Aldeíde se formou em secretariado e conseguiu, num lance de sorte e simpatia, um emprego numa companhia de turismo. Por coincidências do destino, a empresa onde ela trabalhava será encampada pela TCA, empresa de aviação da família Roitman e ela virará secretária de Marco Aurélio.
Segundo os textos já enviados ao elenco, o executivo dará um ataque ao conhecer a nova secretária. “Por que ela é tão monocromática?”, perguntará a Freitas ao vê-la vestida de uma mesma cor dos pés à cabeça. “Ela deve gostar de se vestir assim”, responderá Freitas (Luis Lobianco). “Ela gosta, mas ninguém gosta. Eu não consigo conviver com pessoas monocromáticas. Demite!”, ordenará.
Ao tomar conhecimento que não pode mandar os funcionários da fusão por 12 meses, Marco Aurélio, então, dará uma nova ordem ao seu assessor: “Pode parar, Freitas! Até o nome dessa secretária é inadequado! ‘Aldeíde’… Avise a essa pessoa monocromática que ela está proibida de se dirigir a minha pessoa”.
