Rafael Coimbra se tornou praticamente um especialista em viagem no tempo nos últimos anos. O ator já foi da antiguidade como o Tito em Gênesis (2021), passou pela Era Vitoriana na adaptação cinematográfica de Perdida (2023) e chegou até os anos 2000 em De Volta aos 15, na Netflix. “É mágico”, assegura ele, que já decidiu o que faria se pudesse voltar no tempo na vida real.
“Com certeza entraria no teatro mais cedo. Essa foi a grande virada de chave da minha vida”, explica o intérprete, em entrevista ao Notícias da TV.
Em De Volta aos 15, Coimbra não se divide apenas entre as duas épocas retratadas pela série. “Já ouvi vários relatos de pais que estão assistindo com os filhos. Parte da história se passa em 2006, então trazemos referências de uma infância mais antiga, o que a aproxima da faixa de quem está com 30 anos. Acho genial”, avalia.
O ator divide seu Douglas com Lucca Picon. “Somos amigos fora de cena, e acho que isso ajudou muito na concepção do personagem. Durante a preparação, todo o elenco teve contato com a sua ‘versão’ mais nova. Então conseguimos trocar muito sobre os trejeitos, o jeito de falar. Foi ótimo”, diz.
Mas Coimbra se surpreende mesmo com a voracidade dos fãs de Perdida, cujos seis volumes já venderam mais de 400 mil exemplares no Brasil:
Eu nunca vi algo parecido, a Carina Rissi tem uma base de fãs absurda. Elas são muito engajadas. Eu me lembro que tivemos que tomar muito cuidado no início [das filmagens do longa] com o que postar [nas redes sociais].
O artista, aliás, confessa que demorou a perceber que também podia se tornar uma voz ativa nestas plataformas. “Como um comunicador, não poderia deixar de lado o que já é realidade. As redes fazem parte da vida de uma pessoa pública”, arremata ele.