Filho de Romário processa empresa de jogos, mas ataque acaba impedido

A coluna Fábia Oliveira descobriu que Romarinho, filho do político e ex-jogador de futebol Romário, entrou com uma “ação de reparação de danos” por uso indevido de imagem contra a Sega Games CO. LTD, sediada no Japão.

Romarinho, que acabou de ser contratado pelo clube do qual o pai é presidente, o América-RJ, agora é um atacante não só nos campos, mas também na Justiça.

O processo gira em torno do fato de que o jovem foi pego de surpresa ao descobrir que sua imagem e seu nome têm sido usados de forma sucessiva em edições de um jogo eletrônico de futebol, chamado “Football Manager”.

A questão é: o filho de Romário disse que nunca deu autorização alguma para que isso fosse feito.

Segundo o que consta no processo, os jogos foram desenvolvidos e comercializados no Brasil e ao redor do mundo de forma ampla com o nome de Romarinho, sendo utilizado sem qualquer respaldo legal para tal.

O uso de seu apelido, pelo qual é majoritariamente conhecido, se deu nos anos de 2022 e 2023.

Romarinho então calçou as chuteiras da Justiça, as primas das sandálias da humildade, e pediu uma indenização de R$ 20 mil.

O problema, meus caros, é que o processo, embora recebido, foi suspenso. Isso porque já existe um conjunto de casos muito semelhantes que está sendo apreciado pela Justiça, já que vários outros jogadores passaram pela mesma situação.

No juridiquês, aos curiosos, existe um “IRDR”, um Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.

A questão é que, enquanto esse conjunto, que nada mais é do que o chamado “incidente”, não for julgado em definitivo, o caso do filho de Romário permanecerá suspenso.

Ao que parece, embora o atacante tenha mirado o gol, o juiz – literalmente – pediu que a bola permaneça parada na linha. Por quanto tempo? Isso nem o presidente do clube sabe!