100 ANOS DE WARNER BROS: Da criação do cinema com som á Blockbusters, uma contextualização histórica do maior triunfo de Hollywood

100 ANOS DE WARNER BROS: A HISTÓRIA DO MAIS OUSADO ESTÚDIO DE CINEMA

No mês de abril, o estúdio Warner Bros completou 100 anos. Ao menos oficialmente, já que a história dos irmãos Warner com o cinema começa antes disso, logo na virada do século XX, quando a sétima arte ainda estava nascendo.

Os quatro irmãos — Harry, Albert, Sam e Jack — eram filhos de uma família judaica de origem polonesa, que imigrou para os Estados Unidos. Lá, eles criaram a versão inglesa de seu nome, que ficaria tão famoso (o original era Wonsal). A família se estabeleceu me Maryland.

Ainda na parte leste do país, na Pensilvânia, os três irmãos mais velhos comprar um projetor e começaram apresentar filmes, em 1903. Alguns anos depois, começaram a distribuir películas. Na época da Primeira Guerra Mundial, começaram a produzir os seus.

Em 1918, os quatro irmãos abriram seu primeiro estúdio — já na famosa Sunset Boulevard, em Hollywood. Sam e Jack produziam e os outros dois ficavam responsáveis pela produção. Mas foi apenas em 1923 que Harry Warner pegou um dinheiro no banco e a Warner Bros Pictures, Incorporated foi oficialmente criada, no dia 4 de abril daquele ano.

É interessante observar que, ao longo desse século, o estúdio praticamente ajudou a criar o cinema como conhecemos hoje. Os filmes falados, coloridos, a própria maneira de contar as histórias… Nada disso existia quando os “Warner Bros” criaram seu estúdio.

Os quatroOs quatro “Warner Bros”: Albert, Jack, Harry e Sam (Fonte: Wikimedia Commons)

O PIONERISMO DOS IRMÃOS WARNER: COMO A WARNER MUDOU PARA SEMPRE A INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA

Pouco depois de oficializar seu estúdio, em 1923, os irmãos já estavam competindo de igual para igual com a MGM e Paramount, que praticamente fundaram Hollywood. O seu primeiro grande sucesso foi o cão Rin Tin Tin, que se tornou sinônimo do gênero.

Ainda nos anos 1920, conforme a indústria do cinema se expandia pelos Estados Unidos, o Warner Bros crescia junto. E Sam Warner queria inovar, trazendo o som para os filmes. Já em 1925, ele lançou Don Juan, com o lendário ator de teatro John Barrymore (avô da Drew). Esse filme ainda não era falado, mas usava uma tecnologia para sincronizar os efeitos sonoros com a película. Foi um fracasso comercial, mas Sam Warner acreditava na ideia.

Em 1927, o estúdio lançou O Cantor de Jazz, considerado o primeiro filme falado da história. A partir daí, a indústria do cinema seria virada de cabeça para baixo e os “talkies” viriam para ficar.

Mas, infelizmente, Sam Warner morreu na época do lançamento — tanto que seus irmãos nem estavam no evento. A morte de Sam afetou profundamente Jack Warner — o irmão mais novo, que permaneceria por mais tempo à frente da empresa. Ele focou totalmente na carreira e foi muito bem sucedido.

Ainda assim, o sucesso de O Cantor de Jazz mudou a sorte do Warner Bros. O estúdio ganhou muito dinheiro e pode continuar investindo em grandes produções. Já em 1929, ele também foi pioneiro nos filmes coloridos, com A Canção do Deserto e On With the Show!.

DE 1931 Á 1935: A WARNER ANTES DA ERA DA CENSURA

Com o colapso do mercado para musicais, a Warner Bros., sob a supervisão de Darryl F. Zanuck, se voltou para roteiros mais sociais e realistas, e o estúdio logo se tornou conhecido como “gangster studio”. O primeiro filme de gangster foi Alma no lodo, e foi um sucesso nas bilheterias e Edward G. Robinson se tornou uma estrela nos subsequentes filmes do estilo na Warner. O segundo filme de gangster foi Inimigo público, fazendo de James Cagney a mais nova estrela do estúdio, além de convencer a Warner Bros. em fazer mais filme parecidos.

Outro filme de gangster do estúdio que foi aclamado pela critica foi “O fugitivo”, baseados em fatos reais estrelando Paul Muni. Junto de Cagney e Robinson, Muni foi um dos maiores atores gangster do estúdio na época apos aparecer no filme, a qual fez a audiência questionar o sistema legal nos EUA. Em meados de janeiro de 1933, o protagonista real do filme Robert Elliot Burns (que estava preso em New Jersey) e um grupo de outros prisioneiros conseguiram recurso legal e foram libertados da prisão. Apos aparecer no filme “O homem Deus”, Bette Davis tornou-se uma estrela no estúdio.

Em 1933, a situação do estúdio começou a melhorar quando Franklin D. Roosevelt se tornou presidente e começou a estimular a economia americana com o New Deal; devido a essa nova retomada econômica, a Warner Bros. se tornou novamente um estúdio rentável. No mesmo ano, o produtor executivo Darryl F. Zanuck saiu da empresa. Um dos motivos da saída foi porque as relações entre Harry Warner e Zanuck se tornaram tensas apos a oposição deste primeiro ao filme de Zanuck chamado “Serpente de luxo” que poderia infringir o Código Hays cinematográfico, um novo código de conduta moral que os filmes deveriam seguir.

Além disso, o estúdio reduziu o salário do produtor no período critico da depressão, sendo que Harry se recusou a aumenta-lo de volta quando o New Deal surtiu efeito. Zanuck demitiu-se e fundou sua própria empresa. Apos a saída de Zanuck, Harry Warner aceitou aumentar o salário de todos os funcionários da empresa. No ano seguinte, a Warner perdeu cerca de 2.5 milhões, sendo que 500 mil foram resultado de um incêndio no Burbank studio no final de 1934, destruindo mais de vinte anos dos primeiros trabalhos da Vitagraph, Warner Bros., e da First National.

No ano seguinte, uma adaptação de Shakespeare, “Sonhos de uma noite de verão” foi um fracasso nas bilheterias, aumentando as perdas do estúdio. Durante essa época, o presidente da Warner Bros., Harry Warner e mais outras seis personalidades de estúdios de cinema foram acusados de violar o “Sherman Antitrust Act”, numa tentativa de monopolizar os cinemas na região de the St Louis. Em 1935, Harry foi a julgamento; e apos a anulação deste, Harry vendeu os cinemas da empresa, pelo menos por um curto período de tempo, e o caso nunca mais foi reaberto. Em 1935 a empresa conseguiu fechar suas contas com um lucro liquido de 674 mil dólares.

Por volta de 1936, contratos com atores do cinema mudo não foram renovados, e novos talentos que se adequavam a nova realidade e do cinema foram contratados. Estrelas como Dorothy Mackaill, Bebe Daniels, Frank Fay, Winnie Lightner, Bernice Claire, Alexander Gray, Alice White, e Jack Mulhall que já haviam caracterizado o urbano, o moderno e a atitude sofisticada de 1920 deram lugar a atores como James Cagney, Joan Blondell, Edward G. Robinson, Warren William, e Barbara Stanwyck; que eram mais aceitos pelas pessoas comuns que iam aos cinemas. O estúdio era um dos maiores produtores de filmes antes do Código Hays, e tinha inúmeros problemas com a censura, uma vez que o código começou a reprimir alguns filmes que consideravam indecentes ( por volta de 1934).

Como resultado, a Warner Bros. acabou por retirar diversos filmes seus que ainda estavam em exibição para evitar problemas com a censura. Em 1936, seguindo o sucesso de “A floresta petrificada”, Jack Warner assinou contrato com Humphrey Bogart. A Warner, todavia, não via o ator como uma grande estrela, e decidiu escalar Bogart em filmes irregulares e papéis pequenos nos seguidos cinco anos.

Apos Hal B. Wallis suceder Zanuck em 1933 e o Código Hays começar a ser aplicado em 1935, o estúdio foi forçado a abandonar sua abordagem realista, e pa produzir filmes mais moralistas, idealizados. O estúdio acabou se voltando para dramas históricos que não causariam problemas com os sensores. Outra saída eram os melodramas, filmes do gênero capa & espada, e adaptações de bestsellers, com estrelas de apelo popular, como Bette Davis, Olivia de Havilland, Paul Muni, e Errol Flynn.

Em 1936, Bette Davis, já uma das maiores estrelas do estúdio, estava descontente com os papéis que recebia da Warner. Ela foi para a Inglaterra e tentou quebrar o contrato com a Warner Bros… Davis perdeu o processo e teve que retornar para os EUA. Enquanto muitos dos funcionários da empresa tinham problema com Jack Warner, a maioria consideravam Albert e Harry bons patrões.

ERA DE CENSURA: COMO WARNER FOI, POR MUITO TEMPO, A VOZ DOS OPRIMIDOS

Esse período foi a época do desaparecimento de muitos atores da era realista pré-censura que não se acostumaram com o novo cinema moralista. A Warner Bros. se mantinha como maior estúdio desde o fim dos filmes mudos, mas isso começou a mudar em 1935, quando outros estúdios, principalmente a MGM, começaram a ofuscar o prestigio e o Glamour que caracterizava a Warner Bros. Todavia, no final dos anos 1930, Bette Davis era a principal atriz do estúdio, e era até chamada de “O quinto irmão Warner”.

Em 1935, Cagney processou Jack Warner por quebra de contrato. Cagney afirmava que Warner o havia forçado a atuar em mais filmes que o seu contrato estipulava. Cagney desistiu do processo apos um acordo em dinheiro. Entrementes, Cagney deixou o estúdio para criar uma produtora de filmes independentes com seu irmão Bill. Os Cagneys lançaram seus filmes através da Grand National Films, mas eles não conseguiam grandes quantias de dinheiro para se financiar fincando sem dinheiro em seu terceiro filme. Cagney acabou por voltar para a Warner Bros., apos Jack Warner reavaliar o seu contrato com a empresa. Apos o sucesso de “A canção da vitória” nas bilheterias, Cagney começou a questionar o seu salário pago, e novamente se demitiu para formar sua produtora e distribuidora de filmes com seu irmão Bill.

Outro empregado que causou problemas na Warner era o produtor Bryan Foy. Em 1936, Wallis contratou Foy como produtor de filmes de baixo orçamento do estúdio, sendo apelidado de “the keeper of the B’s”. Foy era capaz de fazer lucro com filmes B mais que qualquer pessoa na época.

Durante a estadia de Foy no estúdio, todavia, a Warner o demitiu em sete vezes diferentes. Durante 1936, o filme “A história Louis Pasteur” foi bem lucrativo nas bilheterias e Paul Muni, a estrela do filme, ganhou o Oscar de melhor ator em março de 1937. O filme de 1937 “A vida de Emile Zola”, deu ao estúdio o primeiro premio de melhor filme.

Em 1937, o estúdio contratou o locutor de radio Ronald Reagan. Embora Reagan fosse um ator pequeno de filmes B, a Warner Bros. ficou impressionada com sua atuação na reta final de “Criador de campeões”, e aceitou que ele fizesse para com Errol Flynn no filme A estrada de Santa Fé (1940). Reagan então voltou para os filmes “Bs”. Apos seu desempenho no filme “Em cada coração um pecado” (1942), a Warner decidiu fazer dele uma estrela e assinou um novo contrato, triplicando o seu salário.

Em 1936, a filha de Harry Warner, Doris, leu uma cópia do livro de Margaret Mitchell “Gone with the Wind” e estava interessada em fazer uma adaptação cinematográfica. Doris então ofereceu a Mitchell 50 mil pelos direitos do livro. Jack, todavia, se recusou em permitir que o negócio fosse fechado, percebendo que seria uma produção cara. Outro ator do estúdio que se provou uma dor de cabeça para Jack Warner era George Raft. A Warner havia assinado com Raft em 1939, esperando que ele pudesse atuar em filmes de gangster quando Robinson ou Cagney estivesse impedidos.

Raft tinha um relacionamento conturbado com Bogart e se recusava a fazer qualquer filme com ele. No final, Jack Warner aceitou em liberar Raft de seu contrato. Seguindo a saída de Raft, o estúdio deu a Bogart o papel de Roy Earl no filme Seu último refúgio (1941), que ajudou o ator a se tornar uma das estrelas do estúdio. Logo após o filme, Bogart também ganhou um papel no filme de John Huston, Relíquia macabra (1941), remake de um fracasso do estúdio de dez anos antes.

1930: AQUI NASCE OS DESENHOS ICÔNICOS DO ESTÚDIO

A unidade de desenhos animados da Warner teve sua origem nos estúdios independentes de Harman e Ising. Entre 1930 e 1933, os alunos da The Walt Disney Company, Hugh Harman e Rudolf Ising, produziram uma série de cartoons musicais para Leon Schlesinger, que vendia os curtas para a Warner. Harman e Ising introduziram se personagem Bosko no primeiro cartoon da Looney Tunes, Sinkin’ in the Bathtub, e criaram mais seis séries irmãs, Merrie Melodies, em 1931.

Harman e Ising broke romperam com Schlesinger em 1933 devido a uma disputa contratual, levando Bosko com eles para a MGM. Como resultado, Schlesinger abriu seu próprio estúdio, Warner Bros. Cartoons, que continuou com Merrie Melodies ao começar a produção de Looney Tunes estrelando Buddy, um clone de Bosko. Já pelo final da década, uma nova equipe de Schlesinger, que incluía os diretores Friz Freleng, Tex Avery, Bob Clampett, e Chuck Jones foi formada. O time de Schlesinger desenvolveu seus trabalhos em um estilo irreverente e criativo, o que levou seus desenhos se tornarem populares no mundo todo.

Em 1936, Avery dirigiu uma série de desenhos, estrelando Porky Pig, se tornando a primeira estrela bona fide do estúdio. Além de Porky Pig, os personagens da Warner Bros. , Daffy Duck (que apareceu pela primeira vez no curta de 1937 Porky’s Duck Hunt) e Bugs Bunny (que apareceu em 1940 no curta A Wild Hare) também se tornaram muito populares. Por volta de 1942, o estúdio de Schlesinger tinha ultrapassado a Walt Disney Studios como a bem mais sucedida empresa de curtas animados dos EUA.

A Warner Bros acabou por comprar o estúdio de Schlesinger em 1944, e por décadas personagens como Bugs Bunny, Daffy Duck, Tweety, Sylvester, e Porky Pig se tornaram símbolos da empresa. Bugs em particular se manteve como mascote da Warner Bros. em diversas divisões da empresa. O cartoon de 1947 Tweetie Pie, o primeiro que juntava Sylvester e Tweety, foi um enorme sucesso, e Tweety sempre apareceu junto de Sylvester a partir daí.

COMO A WARNER ENFRENTOU O PERÍODO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL?

De acordo com Jack Warner em sua autobiografia, antes dos EUA entrarem na segunda guerra mundial, o presidente de vendas da Warner Bros. na Alemanha, Joe Kauffman, foi supostamente assassinado por nazistas de Berlim em 1936 embora haja fortes duvidas se esse evento realmente aconteceu.

Harry Warner produziu o bem sucedido filme anti Germânico A vida de Emile Zola (1937). e depois disso, acabou por supervisionar vários filmes de mesmo gênero, incluindo Confissões de um espião nazista (1939), Gavião do mar (1940), que fez o rei Felipe II da Espanha um equivalente de Adolf Hitler, Sargento York, e Pode ser…ou está difícil? (1941). Apos os EUA oficialmente entrarem em na segunda guerra, Harry Warner decidiu focar em filmes sobre guerra. Além disso, quase metade dos empregados do estúdio se alistou ou foi convocada, incluindo Jack Warner e seu filho Jack Jr.

Entre os filmes feitos pelo estúdio no período de guerra estavam Casablanca, A estranha passageira, A canção da vitória (todos em 1942), “Forja de heróis”, e Missão em Moscou (ambos em 1943), sendo que último foi alvo de controvérsias alguns anos depois. Nas premieres de A canção da vitória (em Los Angeles, Nova Iorque, e Londres), as audiências arrecadaram cerca de 15.6 milhões em war bond (títulos de dívida emitidos por um governo para financiar operações militares e outras despesas em tempos de guerra) para os governos da Inglaterra e dos EUA.

Já pelos idos de 1943, entrementes, ficou claro que as pessoas estavam cansadas de filmes de guerra. Apesar da crescente pressão para abandonar esse tipo de filme, a Warner continuou produzindo os longas de guerra, perdendo dinheiro nessa época. Já no final da guerra, $20 milhões de war bonds foram comprados pelo estúdio, a cruz vermelha americana coletou cerca de 5,200 litros de sangue dos empregados da empresa e 763 dos empregados do estúdio serviram nas forças armadas, incluindo o genro de Harry, Milton Sperling e o filho de Jack, Jack Warner Jr.

Apos ganhar a disputa de Oscar para o filme Casablanca de melhor produção, o produtor Hal B. Wallis rompeu com a Warner e se demitiu. Apos Casablanca fazer de Bogart uma das maiores estrelas da época, Bogart teve seu relacionamento com Jack deteriorado. A Warner cortou sua produção de filmes pela metade durante a guerra, e eliminou sua unidade de filmes “bs” em 1941. Bryan Foy foi rapidamente abocanhado pela 20th Century Fox.

Em 1943, Olivia de Havilland (a quem a Warner estava fazendo empréstimos para outras produtoras) abriu um processo contra o estúdio. De Havilland, que à época já era uma popular e aclamada estrela, estava há muito tempo insatisfeita com os papéis que o estúdio a entregava, e passou a recusar papéis que não a permitissem mostrar o seu potencial artístico, o que fez com que ela passasse a receber eventuais suspensões (a própria lei permitia que os estúdios suspendessem o contrato de atores que recusassem papéis em filmes).

Quando ela se recusou a ser emprestada para a Columbia Pictures para um filme no qual interpretaria uma famosa abolicionista, a médica Elizabeth Blackwell, De Havilland teve novamente o seu contrato suspenso e Jack Warner enviou cerca de 150 telegramas para diferentes produtoras de cinema pedindo para que não a solicitasse para nenhum de seus filmes, o que fez com que a atriz integrasse um tipo de “lista negra” e assim ficasse mal vista pelas produtoras em Hollywood. Desapontada, De Havilland não via a hora de que seu contrato com a Warner chegasse ao fim; contudo, quando isso aconteceu, ela foi informada de que deveria continuar trabalhando para o estúdio para compensar os períodos de suspensão.

Por fim, De Havilland descobriu que os contratos nos EUA valiam por apenas sete anos e ela estava contratada do estúdio há quase oito, desde 1935. Após ter entrado com a ação contra a Warner, ela passou dois anos afastada das telas, e, ao final de tudo, a corte votou a favor da atriz, que, vitoriosa, pode ser liberada de seu contrato com a Warner que não mais prometeu contratá-la novamente.

A decisão judicial, conhecida como “Decisão De Havilland” por meio da qual se originou a chamada Lei De Havilland, foi uma das mais significativas e de grande alcance em Hollywood. Olivia acabou ganhando o respeito de todos da indústria cinematográfica, passando a ser vista como uma forte defensora dos direitos dos artistas do cinema e recebendo grandes papéis em notáveis produções.

Com a vitória dela, atores e atrizes de longo período das produtoras também ficaram livres de seus contratos, e Harry Warner decidiu terminar com a política de suspensão do estúdio. No mesmo ano, Jack Warner assinou com a recém-lançada atriz da MGM Joan Crawford. O primeiro papel de Crawford no estúdio foi Hollywood Canteen (1944). Seu primeiro papel principal, no filme Mildred Pierce (1945) lhe rendeu um Oscar de melhor atriz.

WARNER NO PÓS-GUERRA E SUAS MUDANÇAS DE DIRETRIZES

Os números recordes dos tempos de guerra deixaram os irmãos Warner mais ricos do que já eram. A imagem da Warner dos anos 30 foi sendo mudada para algo mais atrativo e moderno, graças atores como Davis, de Havilland, e Crawford. Os anos de 1940s também viram a ascensão de Bogart. Nos anos seguintes a guerra, a Warner Bros. continuou a criar novas estrelas, como Lauren Bacall e Doris Day. O estúdio prosperou bastante apos a guerra. Por volta de 1946, a folha de pagamento da empresa atingiu $600,000 por semana e um lucro liquido de $19.4 milhões.

Um problema para a Warner Bros, entrementes, era a recusa de Jack Warner em aderir ao piso salarial dos atores. Em setembro de 1946, os empregados entraram em greve por trinta dias. Em retaliação, a Warner durante depoimento ao congresso americano devido a acusação de fazer propaganda Russa com o filme de 1942 Missão em Moscou, acusou um grupo de empregados por ligação com o comunismo. No final de 1947, o estúdio atingiu o recorde de lucro da rede 22 milhões. Caiu 50% no ano seguinte.

Em 5 de janeiro de 1948, a Warner produziu o primeiro newsreel (uma espécie de documentário ou noticia de um telejornal), em cores, cobrindo o Desfile do torneio das Rosas e o Rose Bowl Game. Em 1948, Bette Davis, que continuava sendo a principal atriz do estúdio, irritada com Jack Warner, se tornou um problema para Harry quando ela e um grupo de funcionários deixaram o estúdio apos as filmagens de A filha de satanás.

A Warner se tornou réu em um processo de antitruste nos anos de 1940, o famoso “Estados Unidos vs Paramount Pictures”. Essa ação, movida pelo departamento de justiça dos EUA, acusou os quatro maiores estúdios de combinar preços e dificultar a concorrência. A suprema corte ouviu o caso em 1948, e decidiu contra as empresas. Como resultado, a Warner e outros quatro estúdios tiveram que separar produção de distribuição. Em 1949, o lucro do estúdio foi de apenas 10 milhões.

A Warner Bros. Criou duas unidades semi-independentes para fazer filmes. Uma dessas produtoras, a United States Pictures era do genro de Harry, Milton Sperling. No começo da década de 1950, a ameaça da televisão começou a crescer rapidamente, e em 1953, Jack Warner decidiu contra atacar. No rastro do filme em 3D da United Artists, "Bwana, o demônio”, Jack decidiu expandir os filmes em 3D com a produção “Museu de cera (1953)”. Todavia, apesar do sucesso do filme, o 3D logo perdeu seu apelo entre os telespectadores.

Em 1952 a Warner Bros. realizou pela primeira vez um filme em “Warnercolor”, nome batizado do estúdio para o Eastman color. O filme era intitulado de “Ouro da discórdia”.

O 3D quase acabou com a divisão de desenhos da empresa, pois apos completar o cartoon do Pernalonga intitulado Lumber Jack-Rabbit nessa tecnologia, Jack Warner ordenou que a divisão de desenhos do estúdio fosse fechada, pois pensava que a partir de então os desenhos fossem produzidos somente com tecnologia 3D. Meses depois, Warner voltou atrás e reabriu o estúdio. Felizmente, a Warner Bros. tinha um acervo grande de desenhos inéditos, o que não prejudicou esse departamento da empresa.

Apos a queda de popularidade do 3D, Harry Warner decidiu usar o CinemaScope nos futuros filmes da Warner Bros. Um dos primeiros filmes do estúdio com a tecnologia foi “Um fio de esperança” (filme que agora pertence a empresa de John Wayne, Batjac), resultando em satisfatório rendimento nas bilheterias. Por volta de 1956, todavia, o estúdio estava perdendo dinheiro. Pelo final de 1935, o lucro liquido do estúdio era de 2.9 milhões e variou entre 2 e 4 milhões pelos dois anos seguidos. Em fevereiro de 1956, Jack Warner vendeu os direitos de todos os filmes anteriores a 1950 para a Associated Artists Productions (que acabou por se fundir com a United Artists Television em 1958).

Em maio de 1956, os irmãos anunciaram que estavam colocando a Warner Bros. a venda. Jack, entrementes, secretamente organizou um grupo – encabeçado pelo banqueiro de Boston Serge Semenenko – para comprar 800,000 participações, que equivalia a 90% das ações da empresa. Apos seus três irmãos terem vendido suas partes, Jack, por debaixo dos panos, se juntou ao grupo de Semenenko e comprou de voltas sua parte, no total de 200,000 ações. Logo apos a finalização da transação em julho, Jack, agora como maior acionista da empresa, se nomeou presidente. Quando Harry e Albert tomaram conhecimento do estratagema do irmão, já era tarde demais. Pouco tempo depois dos acertos finais, Jack Warner anunciou que a companhia e suas subsidiarias seriam dirigidas para a obtenção de bons roteiros, talentos, e a melhor produção de cinema possível. "

WARNER BROS. TELEVISION

Já em 1949, com o sucesso e a ameaça da televisão para com o cinema, Harry Warner decidiu mudar seu foco para a produção de televisão. Todavia, a comissão americana de transmissão não o permitiu. Apos uma tentativa inútil de fazer os outros estúdios se focaram na televisão, Harry deixou de lado as produções televisivas.

O outro irmão Warner, Jack, começou com problemas com Milton Berle, contratado pelo estúdio para fazer o fracassado “O mundo de um palhaço”, durante o auge de sua popularidade televisiva. Warner sentiu que Berle não era forte o suficiente para carregar um filme sozinho, sem contar que as pessoas não iriam pagar para ver um cara que assistiam na TV de graça. Todavia, Jack Warner foi pressionado para usar Berle, tendo trocado Danny Kaye por ele. O comportamento inaceitável de Berle durante o set e o enorme fracasso do filme provou que ele estava certo, sem contar que este acabou por proibir que fossem feitas filmagens nos bastidores das produções.

Em 1954, o estúdio finalmente conseguiu decolar com sua divisão de TV com a criação da Warner Bros. Television, dirigida por William T. Orr, um genro de Jack Warner. A Warner Bros. Television produzia um programa semanal para a ABC, Warner Bros. Presents; a qual eram apresentados os sucessos do estúdio, como Em cada coração um pecado, Casablanca e Cheyenne, sendo seguido por propaganda dos filmes novas da produtora. Todavia não foi um sucesso…

Em seguida foram produziram algumas séries, do gênero Western, como Maverick, Bronco, e Colt .45, e os sucessos dessas séries ajudou a compensar as perdas cinematográficas. Como resultado, Jack Warner decidiu investir mais nas produções de TV. A Warner começou então a produzir diversas séries de sucesso, como 77 Sunset Strip (1958–64) seguido por Hawaiian Eye (1959–1963), Bourbon Street Beat (1960) e Surfside Six (1960–1962).

ABAIXO A SAUDOSA VINHETA DO VHS

Com o passar do tempo, o estúdio começou a relembrar seus problemas com James Cagney e Bette Davis, devidos as disputas judiciais sobre os contratos com atores de TV da época, como Clint Walker e James Garner, disputas essas que foram vencidas pelos atores. Jack Warner estava irritado pela ingratidão dos atores, evidentemente mais independentes que os atores de cinema, o que deixou Jack com certo ressentimento com a TV. Muitas das estrelas de TV da Warner aparecerem em filmes do estúdio na época. Em 1963, como resultado de uma decisão da justiça, a Warner teve que acabar com seus contratos com os atores de TV, empregando eles apenas para produções especificas.

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SOB NOVA DIREÇÃO

A Warner Bros. cresceu novamente no final da década de 1950, se especializando na adaptação de peças populares, como Tara maldita (1956), Este sargento é de morte (1958), e Em busca de um sonho (1962).

Apos se recuperar de um acidente de carro enquanto passava ferias na França em 1958, Jack teve seu nome constantemente nas paginas dos jornais. Nos primeiros três anos da década de 1960, os lucros líquidos do estúdio eram pouco mais que 7 milhões. A Warner pagou um valor improcedente de 5.5 milhões para os direitos do musical da Broadway Minha bela dama em fevereiro de 1962. Em meados nos anos 60, a produção de filmes estava em declínio. Havia poucos estúdios realizando filmes, e se tornaram muito comuns.

Com o sucesso do filme adaptado A corrida do século, assim como sua trilha sonora, a Warner Bros. Records se tornou uma subsidiara lucrativa. O filme de 1966, Quem tem medo de Virginia Woolf? foi um grande sucesso nas bilheterias. Em novembro de 1966, Jack estava com idade avançada, decidiu vender o controle do estúdio e sua divisão musical para a Seven Arts Productions, controlada pelos investidores canadenses Elliot e Kenneth Hyman, por um valor de 32 milhões.

A companhia, incluindo o estúdio, foi rebatizada de Warner Bros.-Seven Arts. Jack Warner, todavia, continuou como presidente do estúdio até o verão de 1967, quando o filme Camelot fracassou nas bilheterias e Warner decidiu dar sua posição no estúdio para o diretor de publicidade da empresa, Ben Kalmenson; Warner, entrementes, continuou no poder como produtor e vice-presidente. Com o sucesso do filme de 1967 Bonnie e Clyde – uma rajada de balas, a Warner Bros começou a lucrar novamente.

Dois anos depois, Os Hymans, agora cheios de Jack Warner, repassaram a empresa para um conglomerado chamado Kinney National Company, por cerca de $64 milhões. Kinney possuía uma agência de talentos de Hollywood, a Ashley-Famous. O nome do estúdio mudou para Warner Bros., Inc. e Jack Warner, indignado com a venda feita pelos Hymans, resolveu se aposentar. Embora o público tivesse diminuído, a nova direção da Warner acreditava no poder das estrelas da época, assinando acordos de co-produção com artistas como Paul Newman, Robert Redford, Barbra Streisand, e Clint Eastwood, levando o estúdio de forma bem sucedida pelos anos 70 e 80. A Warner Bros. também realizou diversos filmes lucrativos com personagens como Superman e Batman, pertencentes a sua subsidiaria DC Comics. A Kinney reorientou a empresa, levando a ampliação da atuação do grupo, como a compra da Atari, Inc. em 1976 e depois os parques temáticos Six Flags.

De 1971 até o final de 1987, a distribuidora internacional da Warner fazia parceria com a Columbia Pictures, e em alguns países, essa parceria ate distribuía filmes de outras empresas (como EMI Films e The Cannon Films no Reino Unido). A Warner terminou a parceria em 1988 e assinou com a Walt Disney Pictures; a parceria durou até 1993, quando a Disney criou a Buena Vista International.

Em 1972, numa tentativa de reduzir custos, a Warner e a Columbia Pictures formaram uma parceria chamada The Burbank Studios, na qual dividam as instalações da Warner em Burbank. A parceria acabou em 1990 quando a Columbia se mudou para o antigo estúdio da MGM em Culver City.

Para a surpresa de muitos, em 1989 a Warner se fundiu com a Time Inc. Embora as revistas da Time fossem lucrativas, foram as unidades de filmes e músicas da Warner Bros. que trouxe o maiores rendimentos.

À PARTIR DE 1995

Em 1995, a Warner e a Tribune Company de Chicago lançaram a The WB Network, buscando mercado entre os adolescentes. Suas primeiras programações incluíam em grande parte programas voltados para esse público especifico, como Buffy the Vampire Slayer, Smallville, e Dawson’s Creek. Dois dramas produzidos pela Spelling Television, 7th Heaven e Charmed também vieram para alavancar o mais novo canal de TV. “Charmed” durou oito temporadas, e se tornou a mais longa série de drama capitaneada por mulheres, sendo que “7th Heaven” durou onze temporadas e se tornou a mais longa série de drama familiar da WB. Em 2006, a Warner e CBS Paramount Television decidiram fechar a WB e a UPN da CBS, juntando as duas e formando a The CW Television Network.

No final da década de 1990s, a Warner obteve os direitos da série Harry Potter, e lançou as adaptações de Harry Potter á partir de 2001. A sétima e última adaptação, que foi dividida em duas partes, foi exibida em 2010 e 2011 respectivamente.

Através dos anos, a Warner Bros. teve a distribuição e produção divididas com um grande número de pequenas companhias. Entre elas estão (entre outras não citadas) Amblin Entertainment, Richard D. Zanuck, Morgan Creek Productions (agora trabalhando com a Universal Studios), Regency Enterprises (agora trabalhando com a 20th Century Fox), Village Roadshow Pictures, Icon Productions, Legendary Pictures, Heyday Films, Alcon Entertainment, Malpaso Productions, Virtual Studios, Silver Pictures (incluindo a Dark Castle Entertainment), The Ladd Company, Castle Rock Entertainment, The Geffen Film Company e Spyglass Entertainment.

A Warner Bros. teve grande papel na queda do uso do formato HD DVD. Em 4 de janeiro de 2008, a Warner Bros. anunciou que não usaria mais o HD DVD em favor do suporte Blu-ray Disc. Os HD DVDs continuaram a serem lançados por maio de 2008 (quando o contrato de uso expirou), mas foram completamente substituídos até o final do ano. Isso trouxe uma gama de eventos que levou a interrupção do desenvolvimento do HD DVD, assim como o fim de sua produção pela Toshiba em 16 de fevereiro de 2008.

A Warner Bros. e National CineMedia formaram uma parceria para propaganda e entretenimento nas redes de cinema dos EUA. Em 1 de junho de 2008 a Warner Bros. comemorou 90 anos de empresa e 85 anos produzindo filmes. Em 2009, Warner Bros. se tornou o primeiro estúdio da história a faturar mais de 2 bilhões no mercado americano em um único ano. Em 06 de fevereiro de 2014, a Warner Bros., através do nome legal Columbia TriStar Warner Filmes de Portugal Ltda., anunciou que não iria ter escritórios em Portugal a partir de 31 de março de 2014.

Hoje, a The Warner Bros. Entertainment é dona de 10 empresas cinematográficas e televisivas, como: Cartoon Network Studios (50% da Warner Bros. e 50% da Turner Broadcasting System);Hanna-Barbera Studios (atual Warner Cartoon Network H. Barbera Studios); Ter Van Toer (atualmente TVT Warner Studios) e outros.

Desde 2002, a Warner tem a TVT Warner que não é muito famosa por nome mas sim pelo logotipo, que apresenta o mesmo da WB e o Perna Longa em cima. Recentemente, a Warner Bros adquiriu a Midway Games, uma empresa de videojogos tais como Mortal Kombat, etc. Para entrar na cidade cinematográfica da WB Television, é preciso agendamento para turistas. E para moradores da Califórnia, é preciso crachá e autorização da administração.

No Brasil, a Warner Bros. possuiu um contrato de exclusividade que durou mais de uma década com a rede de televisão aberta SBT que foi encerrado no final de 2013 mas a emissora de Silvio ainda possuem séries do estúdio, só abriam mão da exclusividade. O grupo está tentando encontrar alguma emissora que queira a exclusividade houve especulações de que Rede Globo estaria querendo entrar nessa mas não avançou.

Em junho de 2018, a Time Warner, empresa controladora da Warner Bros., foi adquirida pela empresa de telecomunicações americana AT&T e renomeada WarnerMedia, tendo as propriedades da antiga Time Inc. sido vendidas a novos proprietários. Em 16 de outubro de 2018, a WarnerMedia fechou a DramaFever, afetando 20 por cento da Warner Bros.

Em 4 de março de 2019, a WarnerMedia anunciou uma reorganização planejada que dissolveria o Turner Broadcasting System, movendo o Cartoon Network, o Adult Swim, o Boomerang, seus respectivos estúdios de produção (Cartoon Network Studios e Williams Street), bem como o Turner Classic Movies e Otter Media, diretamente sob a Warner Bros. (os serviços de televisão restantes da Turner seriam divididos em WarnerMedia Entertainment e WarnerMedia News & Sports, respectivamente).

Além da Otter Media, esses ativos irão operar sob uma divisão Global Kids & Young Adults recém-formada, renomeada em 7 de abril de 2020 para Warner Bros. Global Kids, Young Adults e Classics. Em 31 de maio de 2019, a Otter Media foi transferida da Warner Bros. para a WarnerMedia Entertainment. Tom Ascheim renunciou ao cargo de presidente da Freeform para se tornar o presidente da divisão Global Kids, Young Adults e Classics em 1 de julho de 2020.

Em 13 de novembro de 2019, a Warner Bros. revelou uma iteração atualizada de seu logotipo de escudo projetado pela Pentagram. Ele mantém a mesma forma básica, mas com uma aparência simplificada projetada para torná-lo mais adequado para uso e iterações multiplataforma. A empresa também encomendou um novo tipo de fonte corporativa que é modelado com base nas letras históricas WB. A versão do protótipo animado na tela do logotipo estreou em 26 de agosto de 2020 nos cinemas com o Tenet de Christopher Nolan e uma versão totalmente renovada feita por Devastudios estreou nos cinemas e na HBO Max em 14 de janeiro de 2021 com Locked Down .

FONTES:

Warner Bros. – Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Que dedicado

Gostasse meu totosinho?

@Alex amiga marca os cinefilos pf? Fiquei três horas coletando material

Parabéns SBT por ter dado uma carreira a esse estúdio no Brasil

MEU ESTUDIO FAVORITOOOO

Muita coisa
Preguiça de ler

Marco cultural, pra sempre em nossos corações

Pena que morreu parabéns Jason Kilar, David Zaslav e Zack Snyder

Realidade: Warner salvando o SBT com conteúdo

Imagina o Tela quente e o BD&C só com conteúdos do Paramount e Disney

O que foi @Sami ein caralho?

:frowning:


Eu assisti um documentário da história da Warner Bros fascinante

Eles entregando o estúdio na decada de 70 para um bando de hippies e mesmo com medo do fracasso e falencia a era ficou marcada como a melhor da história do estúdio kkk

Warner lendária @Cinefilos

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Habla amiii

É a maior de Hollywood bicho

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aaaah, era para ler??

zzzzzzzzz

Só para quem é alfabetizado amiga

O murro na Disney que hj em dia só vive de parque

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