Mulher é agredida por policial militar após pedir ajuda, em Santa Rita do Araguaia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Uma mulher denuncia que foi agredida por um policial militar depois de pedir ajuda à equipe que estava em uma viatura, durante uma discussão dela com o marido, em Santa Rita do Araguaia, no sudoeste de Goiás. Um vídeo mostra o momento em que os militares saem da viatura e um deles desfere tapas e chutes contra a mulher (assista acima).
“Estou muito indignada. Eu fui pedir ajuda para eles. Mesmo que eu estivesse errada, que eles me prendessem, mas não tivessem me agredido. Eu confiei neles e em momento nenhum faltei com educação”, disse ao g1 a mulher, que não quis se identificar.
Agressão
O caso foi registrado no último dia 4 de setembro. A mulher explicou que não tinha sido agredida pelo marido, mas que chamou os policiais por causa da discussão, pois ela achou que o companheiro havia pego o dinheiro que ela precisava para pagar as contas da semana. Ao chamar os policiais, a moradora relatou que pediu aos militares que pegassem o dinheiro para ela.
No vídeo, é possível ver que a reação de um dos policiais ao pedido da mulher foi pedir que ela registrasse um boletim de ocorrência e, depois que ela insistiu, a agredir (assista acima). Logo em seguida da agressão, outro policial é filmado tentando conter a situação.
A mulher contou que, apesar das agressões, não teve ferimentos graves. Ela contou ter sentido dor no ouvido no dia em que ocorreu o caso, mas não buscou atendimento médico. Ela ainda desabafou que se sente envergonhada e com medo.
“Eu fui atrás de socorro e agora tenho que ficar com medo. Todo mundo diz que tenho que tomar cuidado por eles serem policiais”, desabafou a mulher.
Como o nome do policial não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizá-lo para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Após o caso, a mulher ainda contou ao g1 sobre estar indignada com a ação do militar.
“Estou muito indignada. Mesmo que eu estivesse errada, que eles me prendessem, mas não tivessem me agredido. Eu confiei neles e em momento nenhum faltei com educação”, acrescentou.
“É chato, é triste, é sem palavras”, completou.