O g1, no entanto, apurou que várias informações dadas por Laysa não são verdadeiras ou são inconsistentes.
A Nasa negou ao g1 que Laysa tenha recebido treinamento para ser astronauta pela agência espacial norte-americana e afirmou que ela não está entre o grupo em processo de formação.
A formação para astronauta, segundo a própria Nasa, depende do título de mestre em cursos de tecnologia ou áreas afins em exatas, ao menos dois anos de experiência e 1.000 horas de trabalho cumpridas como piloto.
A UFMG, universidade com a qual Laysa afirmou ter vínculo em 2022, informou que jovem foi desligada da instituição após deixar de se matricular para o segundo período letivo de 2023 do curso de física.
A Universidade Columbia, em Nova York, informou não ter localizado nenhum registro com o nome da brasileira em cursos da instituição.
A Titans Space afirmou ao g1 que Laysa foi selecionada para viagem espacial. A brasileira, no entanto, não consta entre os listados no site da empresa como membro da suposta equipe técnica de astronautas anunciados na missão para 2029. A companhia oferece viagens para “turistas espaciais” com valor a partir de US$ 1 milhão.
De acordo com o Administração Federal da Aviação (FAA, da sigla em inglês), órgão norte-americano que regula a indústria de transporte aéreo e espacial dos EUA, a Titans Space não tem autorização para voos espaciais.
Em 2022, Laysa enviou uma foto para o g1 em que aparece usando um capacete com a logo da Nasa. Porém, em seu perfil no Instagram a mesma imagem foi publicada sem a logomarca da agência norte-americana, o que indica que ao menos uma das imagens foi modificada.
Procurada pelo g1, Laysa informou, por meio de mensagem privada no Instagram no dia 6 de junho, que os esclarecimentos seriam feitos exclusivamente por sua assessoria de imprensa. No mesmo dia, a reportagem entrou em contato com a assessoria, mas não obteve retorno.
No dia 10 de junho, a equipe de Laysa afirmou, via mensagem de WhatsApp, que ainda está reunindo informações que serão divulgadas em brev