Padre Tomasz Zmarzly, da Polônia, investigado por impedir socorro a um homem que passou mal durante uma orgia
Imagem: Reprodução/YouTube
Nesta terça (24), o papa Francisco aceitou a renúncia do bispo de Sosnowiec, na Polônia, Grzegorz Kaszak. A decisão vem após um escândalo envolvendo uma orgia gay que teria sido organizada por um padre.
O caso veio à tona no mês passado. Segundo a imprensa polonesa, Tomasz Zmarzly, padre da paróquia Beata Virgem Maria dos Anjos, teria organizado uma festa sexual em seu apartamento, na cidade de Dabrowa Górnicza.
Ele e um grupo de amigos teriam contratado um gigolô. Os participantes, então, teriam tomado várias pílulas para impotência. Algumas horas depois, porém, um deles começou a passar mal.
Diante da situação, o gigolô chamou uma ambulância. O padre, porém, pediu que ele fosse embora. O homem aguardou a chegada da ambulância do lado de fora, mas, quando o serviço de emergência chegou, o sacerdote se recusou a deixá-los entrar para prestar o socorro.
Os médicos só puderam entrar depois da chegada da polícia. O homem estava deitado no chão, inconsciente. Ele foi levado ao hospital.
Investigação dentro e fora da Igreja
Ao jornal Gazeta Wyborcza, uma testemunha afirmou que o evento havia sido organizado pelo padre e que era “puramente sexual”.
O sacerdote está sendo investigado pela polícia por ter impedido o socorro ao amigo. Ele nega que tenha organizado uma orgia.
Diante do caso, o bispo Kaszak, inicialmente, afirmou ter nomeado uma comissão para apurar os fatos. Depois, ele escreveu uma carta a padres de sua diocese dizendo estar pronto para “aceitar as consequências” do escândalo e que não compactua com o “mal moral”.
O padre foi afastado do cargo e de suas funções na igreja enquanto o caso é apurado.