Casas Bahia (BHIA3) vê prejuízo chegar a R$ 836 milhões no 3T23

O Grupo Casas Bahia (BHIA3), ex-Via, reportou prejuízo líquido contábil de R$ 836 milhões entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório divulgado pela varejista de e-commerce nesta quarta-feira (8).

O resultado representa uma elevação do saldo negativo apontado no terceiro trimestre de 2022, quando a empresa reportou prejuízo de R$ 203 milhões. O prejuízo operacional, por sua vez, totalizou R$ 684 milhões.

O efeito dos processos trabalhistas e outros na linha foi de R$ 152 milhões no terceiro trimestre.

O resultado veio pior que as expectativas do consenso do mercado, que projetava perdas de R$ 545 milhões, segundo a Bloomberg.

Receita

A receita bruta consolidada, considerando lojas físicas e o comércio online, sofreu redução de 5,4% em base anual, totalizando R$ 7,84 bilhões, com impacto vindo da redução na receita das lojas físicas e de 9,7% em vendas online.

O desempenho do GMV (volume bruto de mercadorias) bruto total foi de R$ 9,81 bilhões, o que representa uma contração de 4,1% sobre o terceiro trimestre do ano passado. A pressão veio principalmente das operações GMV omnicanal 1P, com destaque para a queda de quase 17% do segmento GMV bruto 1P online.

Com isso, a varejista reportou no trimestre uma receita líquida de R$ 6,59 bilhões, contra saldo de R$ 7 bilhões em 2022.

Ainda, a margem bruta caiu de 30,7% para 23%.

Ebitda negativo

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado veio negativo em R$ 66 milhões. No terceiro trimestre de 2022, o indicador era positivo em R$ 390 milhões.

E a margem Ebitda ajustada veio desta vez negativa em 1%, contra +5,6% de julho a setembro de 2022.

O saldo de caixa da companhia, incluindo recebíveis, totalizou R$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

A Casas Bahia encerrou o trimestre com dívida bruta de R$ 3,67 bilhões. Incluindo passivo de CDCI e fornecedor convênio, a varejista fechou o período com endividamento de R$ 5,13 bilhões.

Plano de reestruturação ganha forma

Como esforços do plano de reestruturação anunciado na época de divulgação dos resultados do segundo trimestre, a Casas Bahia teve uma redução de R$ 1,5 bilhão de estoque comparado com o terceiro trimestre de 2022. Em relação ao segundo trimestre de 2023, a queda foi de R$ 780 milhões.

Em paralelo, foram fechadas 38 lojas, enquanto três centros de distribuição foram readequados.

Hoje mais cedo, a Casas Bahia anunciou que a estruturação de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) busca uma captação inicial de R$ 600 milhões. O objetivo do instrumento é otimizar a operação de crediário da varejista.

O FIDC ainda se encontra em fase pré-operacional. Depois da primeira captação, pode ter aportes adicionais. Os aportes nas próximas etapas podem bater os R$ 1,5 bilhão de capital total, de acordo com a empresa.

mais uma a ir de americanas

eu vislumbro um futuro onde centros de cidades com várias lojas não existirá mais
fica cada vez mais incompatível com as pessoas comprando pela internet…

1 curtida

E ai os donos dessas grande varejistas ficam pressionando o governo pra taxar as importações pq segundo eles isso ta fodendo cm o mercado interno

O tchan é que esses varejistas tiveram crescimentos astronômicos no período da pandemia, e agora com a volta às “normalidades”, o ritmo de consumo diminuiu muito. Tentam culpar concorrência externa, culpar os impostos, mas não adianta…

Faz o L.

Vai sobrar só Amazon

Naaaaaaaao é a loja que eu mais uso

Já perceberam que todas as patrocinadoras do corrida das blogueiras se fodem logo depois do programa ir ao ar? Foi a Americanas e agora a casas bahia kkk

meu deus o ebtida negativo

a magazine luiza tb esta em megrah queda, sera que é do setor?

Imagina ter que comprar na Marabraz

Querem cobrar o olho da cara, com frete caro, entrega demorada, fica dificil né

O Tanto de empresa falindo depois que o Lula entrou

faz o L

Queremos falência para eu comprar minha tv 8k por 200 reais

Sim começaram a dar prejuízo quando o Lula tomou posso, antes era só lucros

Aqui no centro do recife o governo tá deixando a área ser bastante sucateada. O plano no futuro é as construturas comprarem tudo barato pra virar condomínios residências

Eu super imagino as lojas virando uma espécie de depósito de mercadorias, onde os clientes que compram pela internet retiram suas encomendas. Talvez ainda possuam alguns produtos de mostruário, mas não tanto quanto hoje.

1 curtida

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