Em 11 de março de 2011, um terremoto de 9 graus na escala richter atingiu a região de Tohoku, no nordeste do Japão, com o abalo atingindo em cheio as regiões de Iwate, Miyagi e Fukushima. Após o tremor, um tsunami com ondas de até 40 metros de altura varreu centenas de cidades, vilarejos e plantações na região, provocando a morte de 20 mil pessoas e danos avaliados em 310 bilhões de dólares.
4,5 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica e 1,5 milhão sem água potável no nordeste do Japão após o incidente, além da completa destruição da infraestrutura da região com rodovias, barragens, linhas ferroviárias e complexos industriais virando escombros. Uma nevasca durante o desastre provocou ainda mais mortes e dificultou o resgate das vítimas.
24h após o terremoto, um dos reatores da Usina Nuclear de Fukushima explodiu, causando o maior acidente nuclear desde Chernobyl. Altos níveis de radiação fora da usina obrigaram o governo japonês a evacuar 110 mil pessoas num raio de 30km da usina. Até hoje a região do reator segue restrita devido aos níveis anormais de radiação.
Um relatório da Agência Nacional de Polícia do Japão em 10 de setembro de 2018 listou 121 778 edifícios como “totalmente desmoronados”, com mais 280.926 edifícios “meio desmoronados” e outros 699.180 edifícios “parcialmente danificados”.
O tsunami produziu enormes quantidades de detritos: estimativas de 5 milhões de toneladas de resíduos foram relatadas pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão. Alguns desses resíduos, principalmente plástico e isopor, chegaram às costas do Canadá e dos Estados Unidos no final de 2011.
Ainda hoje, cerca de 30 mil pessoas continuam desabrigadas devido a tragédia e muitas ainda morrem todos os anos devido aos efeitos provocados por lesões e doenças.
Resumo
Fonte: Eu que escrevi (Wikipédia, G1, Portal Mie).