Cidade maravilhosa, São Paulo soma mais de 400 ataques a ônibus em 30 dias

A cidade de São Paulo registrou 47 ataques a ônibus no domingo (13), segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e a SPTrans. Os atos aconteceram de forma distribuída por todas as regiões.

Foi o segundo dia mais violento desde o início da onda de depredações, há cerca de um mês. O pico foi no dia 7 de julho, com 59 casos em um único dia.

As empresas operadoras relataram que, no total, 421 veículos foram depredados na capital desde o 12 de junho, aterrorizandomotoristas e passageiros.

A onde de ataques atinge municípios da Grande São Paulo e da Baixada Santista, totalizando mais de 600 incidentes.

A polícia tem intensificado as investigações e prisões para conter a série de depredações. Até o momento, sete suspeitos foram detidos.

Em uma crítica à Polícia Civil, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse nesta segunda-feira (14), em entrevista à GloboNews, queconsidera que a investigação “está demorando” para descobrir quem está por trás da onda de ataques.

As três principais linhas de investigação são:

  • ligação dos responsáveis com o PCC;
  • desafios de internet;
  • empresas ou indivíduos que atuam no ramo de transporte urbano coletivo - essa é a hipótese mais provável.

A teoria é que eles estariam “descontentes com algum tipo de tratamento que eles vêm recebendo de empresas que, de alguma forma, se apresentam como rivais”, afirma o delegado Fernando José Góes Santiago.

Em nota, a SPTrans reforçou a orientação para que as concessionárias comuniquem imediatamente todos os casos à Central de Operações e formalizem as ocorrências junto às autoridades policiais.

Em caso de depredação, a empresa é obrigada a encaminhar o veículo para manutenção e substituí-lo por outro da reserva técnica. Caso isso não ocorra, a empresa é penalizada pela viagem não realizada.

Vans também são alvo

A violência não poupa sequer vans que transportam pessoas com deficiência, como mostram registros recentes. Na última quinta-feira (10), uma dessas vans foi atacada. Outro veículo que presta o mesmo serviço já havia sido apedrejado dez dias antes.

Um dos detidos foi Júlio César da Silva. Ele aparece em imagens momentos antes de atirar uma pedra e foi contido por um motorista logo após o ataque. Apesar de aparentar um surto mental, a polícia não descarta sua participação em um ataque orquestrado. Questionado, ele admitiu: “Eu taquei, mano”. A defesa dele não foi localizada.

Outro suspeito preso é Everton de Paiva Balbino. Investigações apontam que ele é o motorista de um carro vermelho que, em 27 de junho, perto do aeroporto de Congonhas, entra na frente de um ônibus e freia bruscamente.

Após o incidente de trânsito, Everton segue viagem, e o ônibus continua seu trajeto. Três minutos depois, o carro vermelho estaciona com o pisca alerta ligado. Quando o ônibus passa, Everton atira a pedra, que acerta em cheio o rosto de uma passageira.

A pedra “causou inúmeras fraturas no rosto da vítima e poderia inclusive levá-la ao resultado morte”.

Ele foi identificado e preso por causa do carro e indiciado por tentativa de homicídio, sendo este o ataque “que teve o resultado mais gravoso até o momento”, esclarece o delegado. A defesa de Everton também não foi localizada

Tirão Paulo surpreendendo sempre.

a influencia do rio de janeiro no pais todo

E o Governador Federal está extremamente ocupado limpando a bunda cagada do bolsonaro

1 curtida

não coloque culpa no meu rio que até o bolsonaro foi exportado de sp e a gnt que leva a marretada

Pelo menos não chegamos a esse estado

Pistolão Paulo fazendo companhia pro Tiro de Janeiro

Teve uma mulher que levou uma pedrada no rosto e teve varias fraturas. Esses ataques, se não forem parados, matará alguém.

SP tava entediado de todas as outras capitais do rio ao nordeste serem tão badaladas e decidiu entrar na onda

nossa, a pedrada na cara da mulher
é surreal