Delegado-Geral de SP comenta morte de médicos no RJ: "Não foi roubo, foi execução"

‘Não foi roubo, foi execução’, afirma delegado-geral de São Paulo

Artur José Dian enviou ao Rio de Janeiro policiais para auxiliarem nas investigações das mortes dos médicos paulistas

O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, afirmou que o assassinato dos três médicos no Rio de Janeiro na madrugada desta quinta-feira foi, sem dúvidas, uma execução sumária.

Pelas imagens, é possível ver que os criminosos descem do carro, vão na direção de alvos específicos e, depois de disparar dezenas de tiros, retornam para verificar se as vítimas estavam mortas.

— A gente vê ali. É, de fato, uma execução. Não foram para roubar, não é um latrocínio. Agora, a motivação disso a gente não sabe. E pode ter sido também um engano, atingindo alvo errado. Nada é conclusivo e nenhuma hipótese será descartada — afirmou Dian ao GLOBO.

Embora a atribuição natural seja do Rio de Janeiro, a Polícia Civil de São Paulo enviou dois delegados e seis investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ao estado para colaborar com a investigação. Outros doze agentes fazem diligências em São Paulo para levantar a vida pregressa das vítimas e refazer seus últimos passos antes de embarcarem à capital fluminense.

— Qualquer conclusão neste momento é precipitada. Talvez hoje, no final do dia, tenha alguma coisa, um inicio de conclusão — afirmou Dian.

O delegado-geral ainda elogiou a pronta atuação da Polícia do Rio de Janeiro e prestou condolências aos familiares das vítimas.

Médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida, Diego Ralf Bonfim e Daniel Sonnewend Proença foram alvo de ataque a tiros no Rio — Foto: Reprodução

Nossa jura

É capaz desse aí ser boicotado pelo Tarcísio…

passado que eram bears!!! comunidade bear em luto