[DEPOIMENTO LONGO] Uma cobra apareceu em minha casa! Você sabe o que fazer? Confira

Oi, amores! Ontem comentei no fixo da Rihanna a ocorrência do meu maior pesadelo da vida: dar de cara com uma cobra. EM CASA, ainda por cima! Fiquei de mandar atualizações do desfecho da história às manas fentys, mas, por conter informações de utilidade pública, resolvi abrir ao fórum como um todo, para o caso de alguém passar um dia pelo mesmo pesadelo e não saber o que fazer. O depoimento virá com alguns exageros para tornar o desenrolar envolvente (é meu jeitinho), porém é verídico, infelizmente.

Vamos lá… Graças ao outono que de outono não tem nada por aqui nos quesitos temperatura e radiação ultravioleta, impossível dar uma geral na parte externa da casa antes das 16h. Dito isso, a manutenção desta semana foi iniciada no final da tarde de terça-feira porque tínhamos ainda o feriado da quarta (1º de maio) para dividir melhor as tarefas – aliás, nada como um feriado ou um final de semana para tudo de ruim acontecer, não é mesmo?

Fiquei com a frente, fiz o que tinha que fazer e então resolvi adiantar outras tarefas na parte interna. Lá pelo início da noite, por volta de umas 18h30, ouço um grito vindo da direção do quintal. Como sempre convivi com pessoas dramáticas, acabei desenvolvendo um mecanismo antiestresse para não morrer do coração a cada assombro e resolvi ficar na minha, aguardando contarem o que de tão surreal ocorrera. Foi quando recebi o anúncio de que havia uma cobra no quintal, mas, pelas experiências de uma vida inteira com exageros, juro que a primeira coisa que me ocorreu foi a possibilidade de ser a chamada cobra-de-duas-cabeças, não uma serpente propriamente dita.
Gretchen

Então, fui bem pleno e confiante ver a tal cobra…
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Gente… Era! Uma falsa-coral filhote, para ser específico. Reconhecível de cara. :choro:

A casa passou por algumas reformas recentemente e deixamos as latas de tinta excedentes no fundo, enquanto não decidíamos o que fazer com elas. Quatro ao todo, empilhadas duas a duas, sendo as de cima menores. A cobra, que tinha de 40 a 50 centímetros e era da finura de um dedo, estava escondida exatamente no meio dessa latas, que estavam cobertas por uma lona para não acumularem água da chuva no declive da tampa, pensando nos surtos de dengue e tudo mais.
Gretchen - Como Mermo

Todo mundo pró-natureza, então é óbvio que a hipótese de matar a cobra foi logo descartada. Ninguém estava disposto a cometer um crime ambiental.

Mas o principal não era nada mais nada menos do que MEDO, não só de ela se sentir ameaçada e nos atacar, mas também de acabar machucando os gatos, principalmente a menorzinha, que adora trazer grilos de “presente” e com certeza iria querer brincar com a cobra. O maior redefine todos os limites do que se denomina gato folgado, do tipo que escolhe ração e provavelmente faz acordos tácitos com suas presas, porque nunca vi tamanha inação concentrada em um só corpo.

Corri para pegar o celular e tentar filmar a cobra com o auxílio de uma lanterna para pedir ajuda aos amigos biólogos, porque já havia anoitecido e a luz do quintal não chegava tão bem naquele canto, que formou uma espécie de penumbra. Filme de terror total.
Gretchen - Atenta aos Sinais

Entrei para pegar a droga do aparelho e, quando eu volto, CADÊ A DESGRAÇADA??? :exploding_head:
Gretchen

Foi precisamente nesse momento que o desespero bateu. Exclamei: “FODEU! Fechem todas as portas e janelas, protejam seus cus e os gatos”.

Assim saímos todos em retirada, como se estivéssemos em um reality. Assumi a posição de líder sendo que era o mais cagado de todos.
Gretchen - Freestyle

Tive a ideia de mandar mensagem para o síndico, pois já ocorreram outros dois ou três casos de cobras por aqui (cobras grandes de fato, como jiboia) e queria saber se havia algum profissional habilitado entre os moradores ou alguma rotina administrativa de contenção de risco. Achei que ele não me responderia pelo horário, mas foi muito solícito, perguntou se estávamos bem e disse que me daria um retorno em breve.

Alguns minutos depois, me mandou mensagem dizendo que o ideal seria acionarmos o Corpo de Bombeiros. Mas assim, amores… Tudo escuro, o quintal cheio de possíveis esconderijos e iluminação parcial. Não me parecia exequível. Então, basicamente, decidimos nos trancar por dentro, vedar todas as frestas de portas e janelas, bem como nos certificarmos de que os vasos sanitários e ralos estavam devidamente tampados. Kkkkkkkkk. Estou rindo agora, mas um clima terrível foi se instalando.

Nisso, que acabou se tornando o assunto da noite, resolvi cair na besteira de mandar mensagem para meu pai, para contar o ocorrido e quem sabe ouvir uma alternativa que o nervosismo do momento não tenha permitido racionalizar. PQP! Adivinha o que ele fez? De outra cidade, ligou meu vizinho (conterrâneo dele, e assim surgiu uma amizade) e pediu para vir nos socorrer. Eu fiquei: " :astonished: NÃO CONTA COMIGO PRA NADA!"
Gretchen - Não conta comigo pra nada

Nossa, bicho, QUE ÓDIO me deu! Fui obrigado a destrancar tudo, retirar todos os panos úmidos, prender os gatos e ir até o quintal fingindo costume para o “superman” pegar a cobra saída diretamente da Vila Oculta do Som (quem sacou sacou). Meu cu! O vizinho veio descalço, de short e sem cueca! Do nada os bastidores de As Brasileirinhas??? Fiquei espumando por dentro. Eu agachado, com o coração palpitando e apontando a lanterna para as latas de tinta, engrossando a voz tal como naquele meme do “firmeza? É nóis, lek”, enquanto ele se aproximava com o intuito nobre de ajudar, mas sem qualquer instrumento ou equipamento de segurança, e aquela mala quase batendo na minha cara. Só queria SUMIR dali. O que ele pretendia fazer se a cobra mandasse um alô? Me usar de escudo? Claro que não daria em nada!

Obviamente, ninguém dormiu. De manhã, ligamos para o Corpo de Bombeiros. Já comecei na defensiva quando a mulher perguntou qual era a emergência: “Então… Bom dia! É que me recomendaram este número, mas não sei se é da competência deste órgão. Vou tentar resumir para você avaliar: ontem à noite, enquanto limpávamos a casa […]”. E comecei a narrar. Ela provavelmente estava assim do outro lado da linha:
Gretchen

Quando eu terminei e perguntei se eles capturavam, ela questionou: “mas o senhor está vendo a cobra neste momento? Porque capturar a gente captura, mas procurar não”. A situação de barril, irmãs. O brilho do olhar saindo na hora.

Mas não desisti: “olha, eu posso te garantir que ela está aqui! A lateral da casa não foi aberta desde ontem. Acho pouco provável que a cobra tenha escalado um muro daquela altura”. Ela: “ok, só um momento, vou verificar com o bombeiro”. Continuei dando mais detalhes, inclusive reforçando que era uma cobra muito pequena e não queríamos incorrer em crime ambiental, matando o animal com uma faca de cozinha (como se eu tivesse coragem :rofl:), e ela me deu uma cortada: “SÓ UM MOMENTO, SENHOR” – bem passivo-agressiva. Achei que eram dados importantes. No fim das contas, ela só me pediu para confirmar nome completo, CPF e endereço, disse que registrou a ocorrência e que era para eu deixar o telefone próximo, pois o bombeiro poderia retornar. Poderia! Ali já entreguei os pontos.

Foi o tempo certinho de eu tomar um banho, cerca de 15-20 minutos. O sargento me ligou e, muito educado, fez várias perguntas estratégicas – talvez para ver se eu caía em contradição. Me pediu para confirmar o endereço, informando que a equipe estava vindo. Fiquei chocado, porque já havia perdido as esperanças e aceitado que a cobra cresceria em nossas dependências até um belo dia engolir todes durante o sono. Kkkkkkkk.
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Não vou mentir que, no fundo, eu estava receoso com a hipótese de não encontrarem aquela desgraçada e eu passar vexame com a equipe especializada ou até acharem que eu estava delirando. Para além disso, como sou uma pessoa discreta, sendo esta a razão de eu ter ficado irritado na noite anterior com o acionamento do vizinho por meu pai via telefone e SEM ME AVISAR, me assustava a ideia de o Corpo de Bombeiros mandar um esquadrão de homens para capturar uma cobra da espessura de um dedo, embora relativamente comprida. Muita humilhação para um gay só. Reforcei inúmeras vezes o tamanho da querida, mas de uma maneira muito assertiva e imprimindo seriedade, para mascarar o fato de que ele estava falando com uma bichona tomada pelo medo.

Liberei a entrada na portaria e fiquei aguardando na sala…

Nada do que eu escreva aqui vai conseguir expressar o que eu senti quando vi aquele CAMINHÃO entrando em minha rua. KKKKKKKKKKKKKKK. Pelo amor de Deus!!! Um caminhão, gente! Eu tive uma crise de riso quando vi aquele negócio todo equipado estacionando na porta da minha casa. O verdadeiro riso de nervoso! Estava preparado para chegar ao subterrâneo da dignidade quando vasculhassem o quintal e não encontrassem a porra da cobra.
Gretchen - Chocada

Fiquei aliviado quando o líder entrou com o recipiente que trouxeram para guardá-la. Tinha o tamanho ideal dela. Então, problema da corporação se quis mandar um carro daquele tamanho com um esquadrão de cinco pessoas, sendo que na ligação a mulher falou VIATURA (mas depois eu pesquisei e vi que o nome é esse mesmo; eu que fui burro de achar que seria uma picape análoga a um carro de polícia). O único que não desceu foi o motorista. O sargento/líder era um senhorzinho muito cortês e, pela voz, percebi que era o mesmo que havia falado comigo minutos antes ao telefone. Havia uma doll também, da minha faixa etária, com uma senhora postura e serenidade no olhar! Nossa, fico mó orgulhoso quando vejo mulheres ocupando espaços tradicionalmente masculinizados.

Voltando à abordagem, o bombeiro gostoso que ficou segurando o recipiente perguntou onde era o local da ocorrência, aí fui conduzi-los. Reforcei que era uma falsa-coral. Aí ele: “mas pra gente é tudo verdadeira”. KKKKKKKKKKK. Calei minha boca, né…

Já no local, foram tirando as latas, revirando as pedras do jardim que levou meses para ficar do jeito que queríamos (dor) e abrindo as lonas. Nada da dita-cuja. Eles estavam quase desistindo, começando a questionar se deixamos o portão aberto para ela sair pela lateral da casa, se realmente vimos […], e eu bem obstinado: “não, ela está aqui com certeza absoluta”.
Gretchen

Nisso, vocês não vão acreditar no quão ardilosas e traiçoeiras essas safadas podem ser: havia um saco plástico amarelo, aparentemente inofensivo, porém com um pequeno rasgo na lateral, contendo alguns fixadores de piso… Eu só senti e falei: “podem dar uma olhada naquele saco ali?”. O gostoso que estava com o recipiente na mão veio logo me dar carteirada: “não, elas não costumam ficar em lugares assim, não”. Mas o colega dele decidiu abrir com todo cuidado, meio que passando por cima. Porra, caralho! Já estão ali! O que custa?
Gretchen

Este segundo bombeiro, coitado, ainda foi com todo cuidado, sem querer rasgar o saco. Eu fui logo no recheio: “pode revirar aí tudo, amigo. Tem problema não”. Oxe, não levou dois tempos, amores! Ele logo exclamou: “Olha ela aqui!”

Aí o manda-chuva pegou a cobra pela extremidade oposta à cabeça e a desgraçada se contorcendo toda, tentando alcançar o punho dele, que estava com dificuldade para segurá-la porque a luva é muito grossa, de modo que ele precisava fazer uma força além para garantir que estava de fato prendendo-a.

Depois de algumas tentativas, conseguiram colocá-la no recipiente, que era fechado nas laterais, mas tinha furinhos na parte superior. Fiquei pensativo… Se fosse um filhote um pouco menor, não ficaria mesmo ali dentro! O plot twist seria ela escapando por eles e entrando pela roupa de quem foi resgatá-la. Imagina que trevas?!

Quando saímos na porta, a vizinhança em peso estava pela calçada, “preocupada” com um caminhão do Corpo de Bombeiros em nossa porta. Ai, na moral, gente que passa reto e mora na mesma rua há anos do nada veio forçando simpatia. I can’t.
Gretchen

Para completar, finalmente entendi as buzinas que o motorista ficava dando de forma intermitente enquanto estávamos todes lá no fundo tentando capturar a cobra: eram as crianças das casas da frente empolgadíssimas com aquele caminhão vermelho e cheio de artefatos mágicos para a imaginação delas, com a avó de um deles pedindo para o motorista buzinar. Os guris como se estivessem vivendo o auge da vida deles. Deu até saudade do meu tempo de pirralho.

Agradeci à equipe pelo serviço prestado e então vem a avó de uma das crianças: “deem tchau para os bombeiros”. Eles: “tchaaaaaau!!! :pleading_face:”. Aí o outro começou a chorar. E lá vem a mãe levar para casa, ele atingindo a escala Richter na base do grito – o que já foi me dando dor de cabeça (odeio criança birrenta) –, enquanto os demais adultos ficavam de canto aguardando a oportunidade para chegar mais perto e perguntar o que houve. Caralho, parecia uma coletiva de imprensa na minha porta.

Ahhhhhhhhh! Eu – tonto – fui inventar de perguntar ao sargento antes de sair: “quais as chances de existirem outras por aqui? Porque assim… Se existe a filha, existe a mãe, né? Ou não? :sweat_smile:”. Ele: “muitas. Há varias ocorrências nesta região, porque tem mata aqui por perto”. Olha, sinceramente…
Gretchen

Nota de rodapé: o gato mais velho (que citei no início do texto), enquanto me acompanhava no quintal certa feita, chegou muito perto da lona que cobria as famigeradas latas e teve uma reação da qual nunca me esqueci… Ficou todo acuado, com receio de entrar naquele buraco. Lembro que ainda fiz piada: “que gato FROUXO!” (o teto de vidro, amigas). Muito provavelmente a falsa-coral já habitava entre nós e ignorei os sinais. Ainda bem que veio à tona antes que o pior acontecesse.

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Qual sua opinião sobre?

  • Deveria ter matado a cobra.
  • Agiu certo, mas fora do timing. Poderia ter escalonado para situações piores.
  • Agiu certo, conforme suas possibilidades.
  • Tomou uma série de decisões erradas, mas que bom que todo mundo saiu vivo e sem machucados.
  • Esperando sair o filme para opinar.
  • Nenhuma das alternativas.
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Alguém resume

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Acho que ninguém vai ter paciência. Tópico filler.

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Amei o tópico, entreteu e conscientizou

Só me fez questionar se eu estava na bcharts pq não fez menção alguma a mamar o vizinho maludo sem cueca no escuro do quintal

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Obrigado, doll!

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Morta! Essencial não ser previsível. :aaaa:
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Ué existe bombeiro sargento?

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Esperar sair o filme

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o textao feito no chatgpt

A parte do vizinho :rofl::rofl::rofl::rofl::rofl:

E o gif perfeito, enquanto relatava a atendente dos bombeiros :sweat_smile:

Li tudo! Incrível como você se envolve lendo :sweat_smile::sweat_smile:

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Vc agiu certo, nunca confie que é uma falsa coral a regra dos anéis não funciona aqui no BR p temos muito mais espécies de coral que o US que é de onde vem a regra
E poderia ser uma e algum de vcs não estar mais aqui

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Existe, nena!! Eu não entendo muito bem como funciona a carreira militar nesses órgãos, mas tenho um amigo que trabalha na área da saúde e, mesmo sem estar inserido no ambiente do Exército, continuou ascendendo nas gradações. Ele me explicou uma vez, mas acabei esquecendo. É um universo à parte. Todos eles são conhecidos pelo título + sobrenome.

No caso do bombeiro do meu depoimento, eu me lembro bem do momento em que ele se revelou sargento. A cobra foi capturada, estávamos retornando para a frente da casa, aí falei: “Desculpe, nem perguntei o nome do senhor”. Ele: “Sargento Fulano”. Kkkkkkkkkkkk. Tipo assim, fazendo questão de mencionar o grau militar.

Como é algo muito difícil de conseguir, e só com o passar dos anos, suponho que vem daí o orgulho que eles sentem.

KKKKKKKKK. Estou aguardando a verba, prima.

O que é este “chatgpt” que tanto falam? Um fórum de interação com inteligência artificial, um site análogo a um aplicativo de conversas instantâneas como WhatsApp e Telegram, um aplicativo propriamente dito…? Me lembro de ver muitas menções a esse nome na época do BBB, quando o pessoal gongava os discursos de Tadeu e até tentei pesquisar sobre, mas os resultados iniciais eram, basicamente, um link para o próprio “chatgpt” (KKKKKKKK), não uma explicação compreensiva do que se trata para quem não faz ideia do que é.
Gretchen - Learning To Play

Esse textão todo pra dizer que tem uma cobra na sua casa? Espero que ela te pique

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o resumo pra quem quiser pelo chatGPT
O autor do texto conta sua experiência ao se deparar com uma cobra falsa-coral dentro de casa, detalhando as emoções intensas e as reações exageradas que seguiram. Tudo começa quando ouve um grito vindo do quintal ao início da noite e descobre que há uma cobra entre as latas de tinta cobertas por lona. Preocupado com a segurança de todos, principalmente dos gatos, decide contatar o síndico do condomínio para obter orientação.

Após algumas tentativas frustradas de encontrar a cobra e um incidente com um vizinho que veio ajudar de maneira inadequada, o autor opta por chamar o Corpo de Bombeiros. No entanto, sua preocupação aumenta quando percebe que o bombeiro só capturará a cobra se ela for vista, e a situação se complica porque a cobra desaparece. Depois de muita espera e ansiedade, o Corpo de Bombeiros finalmente chega, mas com um caminhão grande, o que causa curiosidade e confusão na vizinhança.

Os bombeiros reviram o quintal e finalmente encontram a cobra em um saco plástico, capturando-a para alívio de todos. No entanto, a chegada do caminhão dos bombeiros chama a atenção de toda a vizinhança, gerando uma cena quase cômica com crianças animadas e adultos curiosos.

A história termina com um toque de humor e alívio, mas também com um aviso sobre a possibilidade de mais cobras por perto, dado que a região tem áreas verdes nas proximidades. O autor lembra de um momento anterior em que um dos gatos da casa já havia demonstrado medo perto das latas de tinta, indicando que a cobra poderia estar ali há algum tempo. Em resumo, o relato é uma mistura de drama, humor e alívio ao lidar com uma situação potencialmente perigosa em casa.

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Pior q mencionar o grau militar/essas paradas
Te da muito prestígio e respeito

Interessante

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Muita tensão para eu cogitar lançar meu filme para casais ou enviar meu currículo para o canal dos Irmãos Dotados, amigo. O tesão foi de Americanas na hora.

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Alguma identificação? :speaking_head:
Não julgo a doll. Trabalhar com gente é fogo!

Obrigado, rei! Você é inspiração para uma vida toda, mesmo naqueles momentos em que de repente não saiba o que fazer ou só queira um colo. Nas trincheiras do cuidado, e não à toa é quem é, você se encontra consigo e sempre sairá gigante das próprias cinzas, jamais duvide. :heart:

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Antes de tudo, obrigado pela paciência na leitura e disposição para responder! Eu contei pela perspectiva do humor porque é a forma como tento ressignificar as experiências, mas o durante foi tenebroso. Eu estava apavorado, tentando não demonstrar para não deixar o povo mais nervoso ainda. :pleading_face:

Você trouxe um ponto muito importante e de utilidade pública, porque minha visão acerca da diferença entre coral-verdadeira e falsa-coral era muito antiquada, limitada e, por que não, deturpada. A réplica do bombeiro no momento em que afirmei com tanta veemência que se tratava de uma falsa-coral foi a prova disso. :sweat_smile:

Meu critério (leigo) eram os clássicos anéis amarelos, presentes apenas na coral-verdadeira. Entretanto, como você trouxe, não é seguro de se aplicar aqui no Brasil sem outras características associadas e a devida avaliação por um profissional habilitado, em razão dessa variedade de espécies. É tanto que, quando meu pai veio me perguntar a diferença e joguei no Google Imagens “coral-verdadeira vs. falsa-coral” para enviar a ele, o primeiro resultado que apareceu foi literalmente de duas cobras com anéis brancos, que parecem iguais, mas eram justamente as duas supracitadas. Agora, contextualize isso em um ambiente doméstico, no calor da emoção e sem qualquer EPI.