A coluna Fábia Oliveira descobriu que uma famosa e prestigiada diretora da Globo está para lá de enrolada em uma ação trabalhista. Uma empregada doméstica acabou processando Amora Mautner e nós vamos contar os detalhes dessa história.
O primeiro fato é que a autora da ação afirmou que começou a trabalhar para a diretora em agosto de 2018, mas sua carteira só foi assinada em setembro de 2019. A empregada narrou que trabalhava de domingo à domingo, sem poder ser substituída.
Como sempre estiveram presentes todos os elementos que configuram uma relação de emprego, ela deseja que sua carteira de trabalho seja corrigida para a data em que, de fato, se tornou funcionária da diretora de Verdades Secretas 2.
Ela disse que ainda trabalhava nos feriados, das 19h até 9h da manhã. Ao longo de todo o período de trabalho, ela afirmou nunca ter direito a 1h sequer de repousou ou alimentação, tendo, no máximo 15 minutos para tais atividades.
Com essa narrativa, Amora Mautner teria que pagar as horas extras faltantes e acréscimos pelos intervalos não respeitados.
Fazendo a soma de todos os valores supostamente devidos – acreditem, são muitos – a causa ficou em simplesmente R$ 194.167,95.
Mas, como tudo tem dois lados nesta vida, Amora Mautner já se defendeu no caso e apresentou uma outra versão sobre essa história toda. A começar pelo fato de que, segundo ela, a moça nunca foi empregada doméstica, mas sim uma diarista que prestava serviços apenas aos finais de semana.
Por isso, ela recusou a alegação de que o registro da carteira de trabalho foi violado ou descumprido. Isso porque ela não trabalhava mais de duas vezes por semana, afirmou a diretora da Globo.
Além disso, os pagamentos eram feitos conforme cada diária, nunca de forma mensal como a autora teria alegado no processo. Outra afirmação feita é a de que todas as verbas rescisórias que a empregada fazia jus já foram pagas, logo, não há o que ela pedir na Justiça.
Amora Mautner declarou que sua obrigação de pagar horas extras por feriados, domingos e intervalos durante a jornada também é um delírio judicial. Ela mesma disse que, quando o vínculo efetivo de contrato de trabalho foi firmado, a empregada trabalhava em horário diverso do que alegou e ainda assinava uma folha de ponto manual.
As horas extras eventualmente trabalhadas também foram pagas, segundo ela, e existem recibos para comprovar isso.
E a diretora da Globo não gostou nem um pouco das acusações que lhe foram feitas. Fato é que no processo ela juntou cópias de comprovantes de transferência, recibos de pagamento assinados pela autora e, até mesmo, as folhas de ponto que demonstram os horários cumpridos pela diarista, ou empregada, nós mesmos já nem sabemos dizer.
Se Amora Mautner é conhecida por sua direção rígida, focada e meticulosamente calculada dentro do set de gravação, nos parece que em uma disputa judicial a diretora tem postura bastante semelhante.
Aqui somos apenas uma coluna de fofocas, mas convenhamos que, pelo menos lendo o processo, ao que parece, a diretora não tem muito com o que se preocupar. E vocês, o que acham?
