Filme "Branca de Neve" é banido do Líbano

‘Branca de Neve’ é banido do Líbano por ter Gal Gadot no elenco

Live-action da Disney com a atriz israelense interpretando a Rainha Má foi proibido de ser exibido nos cinemas do país.

O live-action “Branca de Neve” foi banido dos cinemas do Líbano, segundo informações da revista “Variety”. A proibição acontece por ter a atriz israelense Gal Gadot no elenco. No longa, ela interpreta a Rainha Má.

A publicação informa que a proibição foi ordenada pelo Ministro do Interior do Líbano, Ahmad Al-Hajjar, que, de acordo com a mídia local, foi motivado a tomar medidas pelo órgão de fiscalização de mídia e cinema do país em meio aos ataques de Israel ao Hezbollah no Líbano, que causaram mortes de civis.

Contudo, um representante da distribuidora do Oriente Médio Italia Films, sediada em Beirute e responsável pelos títulos da Disney na região, disse à Variety que Gadot está há muito tempo na “lista de boicote de Israel” do Líbano e que nenhum filme em que ela atua jamais foi lançado no país. Os representantes de Gadot não responderam ao pedido de comentário da Variety.

Gadot já defendeu Israel em algumas ocasiões desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro de 2023. “Eu estou com Israel, você também deveria. O mundo não pode ficar em cima do muro quando esses atos horríveis de terror estão acontecendo”, escreveu a atriz nas redes sociais na época.

A atriz declarou, em um evento em março deste ano, que "nunca imaginou que nas ruas dos Estados Unidos, e em diferentes cidades ao redor do mundo, veríamos pessoas não condenando o Hamas, mas celebrando, justificando e aplaudindo um massacre de judeus”.

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KKKKKKKKKKKKKKKKKKK LÍBANO LENDA

Puts…

Vamos deixar uma coisa bem clara: o live-action de Branca de Neve é uma obra nível Oscar sim. E não só por recontar um clássico, mas por ter coragem de reescrever uma narrativa ultrapassada com consciência, estética e profundidade emocional. Quem reclama é porque não entendeu a proposta — ou pior, ainda tá preso na versão pasteurizada e datada da década de 30.

O novo filme entrega uma Branca de Neve que não é passiva, que não espera por um príncipe, que não se define pela inveja de outra mulher. Ela é protagonista da própria história, com dimensão, força e sensibilidade. Isso não é “lacração gratuita”, é releitura necessária. Crescemos sendo ensinados que o ideal feminino era ser frágil, branca como a neve, calada e obediente. Agora estamos dizendo: não. A nova geração merece ver mais.

E visualmente? Um espetáculo. Figurino, cenografia, fotografia — tudo orquestrado com um cuidado digno da Academia. É fantasia, é conto de fadas, mas com camadas reais de crítica social, representatividade e uma direção artística que eleva cada cena a um quadro vivo. A atuação é sensível, poderosa, e principalmente, moderna sem perder o encantamento que uma história como essa exige.

E vamos falar da escolha do elenco? Sim, foi POLÍTICA. Porque representatividade é política. A nova Branca de Neve rompe com o padrão eurocêntrico imposto por décadas — e isso incomoda. Porque quando corpos racializados e diferentes do padrão assumem o protagonismo em narrativas que antes só aceitavam um tipo de beleza, o sistema se abala. Mas é exatamente por isso que é revolucionário.

Esse filme não é só cinema. É resposta. É reconstrução de imaginário coletivo. É ferramenta de reparação simbólica. É prova de que as histórias infantis podem e devem evoluir com o mundo. Se tem gente incomodada, é porque estamos no caminho certo.

Então sim, o live-action de Branca de Neve merece Oscar. Pela ousadia, pela qualidade técnica, pela nova leitura de personagem e pela importância cultural. Enquanto uns se apegam a saudosismo vazio, a arte segue avançando — e esse filme é um marco disso.

Gente?

normal

Eu fiquei chocada que eu descobri esses dias que a Natalie Portman também é israelense

KKKKKK mds

“Lilo & Stitch” vindo aí para compensar o prejuízo da Disney.