"Marina Sena dilui identidade e referências no caleidoscópio latino do álbum ‘Coisas naturais’
A colagem exposta na capa do terceiro álbum solo de Marina Sena, “Coisas naturais”, reflete a diversidade de influências e referências diluídas no caleidoscópio latino do disco lançado às 21h desta segunda-feira (31).
A naturalidade alardeada já no título do terceiro álbum parece escassa, mas quem espera emoções reais de uma cantora pop em 2025?
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Esse é o problema do álbum" Coisas naturais". Tudo soa diluído, fragmentado, como a incursão eletrônica pelo mundo brega em “Lua cheia” (Marina Sena e Janluska). Talvez essa fragmentação de ideias e referências seja o reflexo da era em que Marina Sena vive.
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Marina Sena acabou dissolvendo a própria identidade artística ao criar álbum que, embora não chegue a soar artificial, tampouco soa realmente espontâneo. Fica uma sensação de que o disco poderia simplesmente soar mais… natural."
Nota: ★ ★ 1/2 (50/100)
Por: Mauro Ferreira (Jornalista, roteirista e dramaturgo carioca, conhecido por atuar no jornalismo musical desde a década de 1980)
ele deve tá achando que a marina é da laia da sonza kkkkkkkkkkkk pra fazer uma critica tão merda como se ela fosse uma generica qualquer que pega ideia dos outros
Achei a nota baixa demais, mas ouvindo também fiquei com a impressão de que existe umas batidas bem genéricas ali do que tem rolado no pop latino nos últimos anos.
Eu gosto desse jornalista. Ele é uma enciclopédia viva. E tem um viés de preferência pelas cantoras mulheres (já teve até livro sobre), sempre pega mais pesado com os homens, as vezes ele acorda assim e pega pesado com as mulheres também.