GOLDDERBY: The Emancipation of Mimi remoldou o olhar da indústria musical sobre artistas femininas se aproximando dos 40 anos

Como Mariah Carey fez um dos maiores retornos do século 21

Em homenagem ao 20º aniversário do álbum, vamos relembrar o retorno icônico de Carey, e como ele remoldou o olhar da indústria musical sobre artistas femininas se aproximando dos 40 anos, em uma época em que o rádio e o público preferiam cantoras mais jovens.

A maioria das estrelas pop não tem, de fato, poder de permanência. Embora existam artistas como Michael Jackson, Beyoncé e Taylor Swift com carreiras que abrangem várias décadas de sucessos contínuos, a realidade é que muitas estrelas tiveram apenas alguns álbuns de sucesso antes de desaparecerem. Até 2005, parecia que esse poderia ter sido o destino de Mariah Carey. No entanto, após alguns fracassos comerciais, a extraordinária cantora de R&B e pop se recuperou com seu lançamento de 2005, “The Emancipation of Mimi”, que marcou um dos maiores retornos da história da música contemporânea, apresentando Carey a um público mais jovem e reconquistando os corações de sua base de fãs dos anos 90.

O álbum mostrou Carey em seu momento mais livre, emancipando-se das expectativas de como um álbum de Mariah Carey deveria soar e do que as pessoas esperavam dela. Enquanto Mariah era sentimental e recatada, Mimi era liberada, sexy, mas sofisticada o suficiente para manter a elegância que a definia. Ela também foi auxiliada por sua direção sonora atualizada, mais renovada graças à excelência do hip-hop nos bastidores e na frente do microfone. Através das visões de Jermaine Dupri, Big Jim, The Neptunes e da própria Carey, The Emancipation of Mimi se tornou uma inovação de 14 faixas, menos higienizada do que muitas das revelações vocais dos anos 90. Daí o título, que realmente envia uma mensagem clara e contundente: este é um novo MC, que está entrando em um renascimento que você definitivamente queria conferir.

A mudança deu certo. O disco produziu dois grandes sucessos: “Shake It Off” e “We Belong Together”, esta última se tornando a música número 1 dos anos 2000. O álbum como um todo também foi um enorme sucesso, em várias listas de melhores de fim de ano. Isso não foi significativo apenas para a própria Carey, mas também para as mulheres em geral que estavam em um estágio mais avançado em suas carreiras. Em 2005, a maioria das estrelas dos anos 80 e 90, como Celine Dion e Whitney Houston, estava recebendo pouca veiculação nas rádios em comparação com estrelas mais novas como Kelly Clarkson, Alicia Keys e Ciara. Carey tinha 36 anos quando Mimi foi lançado, geralmente uma idade em que cantoras lutam injustamente para receber o amor dos programadores. Mas o sucesso do disco foi tão inegável que as emissoras clamavam para tocá-lo, tornando Carey a primeira artista feminina veterana a ter uma era verdadeiramente dominante nos anos 2000.

The Emancipation of Mimi é hoje considerado um dos álbuns que definiram os anos 2000. Seu impacto é sentido no mundo do R&B, bem como na carreira de artistas femininas que seguem firmes e fortes há décadas. No mais recente iHeartRadio Music Awards, Carey foi homenageada por suas contribuições à música, com artistas como Tori Kelly e Muni Long fazendo covers de alguns de seus clássicos, incluindo “We Belong Together”.

É difícil encontrar uma trajetória de carreira como a de Mariah Carey. Ela foi popular durante os anos 90, foi popular em meados dos anos 2000 e continua no topo das paradas todo mês de dezembro, mesmo em 2025. Ela provou estar disposta a evoluir sem comprometer a qualidade que sempre a diferenciou das demais.

11 curtidas

@Lambs eu quando sou o maior comeback album da história

Amei o artigo apontando como a Mariah furou a bolha do etarismo e criou um ambiente mais propício pra cantoras POP mais velhas terem espaço no GP, resultando em uma geração de cantoras com maior longevidade

eu amo ver o legado da Mariah envelhecer feito ouro do mais precioso
ela merece todo o acclaim tardio que está recebendo

16 curtidas

Eu vou escutar hoje o album de aniversario, amo demais esse trabalho dela.

2 curtidas

mas ainda não saiu completo amg

tirando as faixas originais, óbvio, só saiu o remix de DFAU

2 curtidas

Madonna pegou #1 no hot100 com 40 anos com Music em 2000

E a Cher tinha 52 quando foi #1 com Believe em 1999.

2 curtidas

Eles ignoraram os feitos da Madonna no artigo kkkkk

Eu fico Say Somethin’ feat Snoop Dogg com isso.

Ela é lendária demais, inigualável

E a Cher antes dela
What’s the deal

Eu morro como tentam a todo o custo apagar o legado da Mariah kkkkkkkk

1 curtida

Music da Madonna não pegou #1 em nenhum formato de radio.

We Belong Together foi o maior crossover hit da história até Blurred Lines ser lançada. Não acho que tenham ignorado os feitos da Madonna, só não coube observação mesmo.

O fato de WBT ter smashado no POP, R&B, Hip Hop e Adult Contemporany causou sim um impacto no olhar que as rádios e gravadoras tinham pra cantoras veteranas. Só ver que depois do TEOM, várias cantoras apelaram pra baladas com esse poder de crossover hit.
Too Little Too Late, Irreplaceable, Big Girls Don’t Cry, Take a Bow, Hate that I Love You, Say it Right, Stickwitchu, etc.

3 curtidas

essa mulher é doida vely
o album saindo daqui 50 dias p nao ter NADA novo

é bom que a gente nem fica ansioso né, não vai ter nada que a gente já não conheça

1 curtida

Eu amo esse álbum, e olhem a beleza dessa mulher pqp

1 curtida

O #1 de Believe foi um sucesso a parte, a Cher já vinha de mais década sem sucesso nenhum, e depois de Believe continou sem sucesso nos charts

Music foi #1 vindo do sucesso Ray Of Light e depois ainda teve Confessios quando ela tinha 45 anos

Amg, ninguém duvida que Madonna também teve um papel crucial no combate ao etarismo e que a longevidade dela na indústria é absurda.
Mas creditar também a Mariah por isso não anula em nada o legado da Madonna kkkk

uma coisa não impede a outra

1 curtida

Achei que ja tinha saido, que dia sai?

a maioral

1 curtida

A região que mais afeta artistas com o etarismo é a América do Norte, e no artigo subentende-se que fala sobre isso. A Madonna nos EUA depois do Music não teve nenhum smash a não ser 4 Minutes, que conseguiu tocar nas rádios por causa do JT. Tanto que não teve mais nenhum outro hit do Hard Candy.

1 curtida