GRAMMY convidou artistas country em ascensão para discutir o futuro do gênero e o “impacto inegável” do COWBOY CARTER. 
Grammy: “Como o ‘efeito Beyoncé’ ajudou a impulsionar a música country ainda mais para o mainstream e torná-la mais inclusiva?”
Brandon Campbell: “Tem sido ótimo ver tantos de nós, artistas country negros, ganhando visibilidade, e tem sido ainda melhor ver um público mais amplo se sentindo mais confortável sendo fãs de música country. Em todos os nossos anos fazendo isso para viver, nunca vimos mais negros e pessoas de cor na plateia dançando e cantando para nós. Tem sido realmente incrível e revolucionário.”
BRELAND: “Beyoncé está ajudando a evoluir a música country porque traz consigo um grupo diversificado de milhões de ouvintes de música country não tradicional para o formato. Por décadas, a música country tem sido sentida, para muitos negros, como um espaço branco, então poucos artistas e fãs negros se sentiram seguros e aceitos nele. Mas agora, a demografia está mudando.”
Trea Swindle: “Despertou o interesse de pessoas que podem ter gravitado naturalmente em torno do hip-hop ou do R&B. Agora que Beyoncé decidiu fazer um álbum country, isso forçou muitas outras plataformas a dizer: ‘Ok, Beyoncé está fazendo isso, mas olhe para todos esses outros artistas’, então isso brilhou mais – e isso, eu aprecio.”
Reyna Roberts: “Meus números cresceram exponencialmente nas mídias sociais e plataformas. Muitos fãs que normalmente não ouvem música country agora estão ouvindo meu álbum e vivenciando minha arte [Reyna participou da faixa “BLACKBIIRD” e também ofereceu backing vocals para “TYRANT”].
Meu objetivo sempre foi alcançar pessoas dentro e fora do gênero, e é isso que está acontecendo agora. Muitas pessoas não viam totalmente a minha visão antes, mas agora sinto que podem vê-la claramente.”
Camille Parker: “Eu me sinto tão confiante criando vários gêneros e misturando sons por causa de artistas como Beyoncé. Ela nos mostrou que você se torna popular ao criar arte que ressoa. COWBOY CARTER permite que as pessoas imaginem novas possibilidades de colaboração e expressão. Eu amo que ela tenha feito esse álbum tão intencionalmente, e tem sido um presente testemunhar pessoas de todo o mundo se apaixonando por um gênero no qual muitos de nós fomos criados.”
Julie Williams: “Há muitas pessoas que podem não achar que a música country é um gênero de que gostam, ou até mesmo não se sentem seguras em interagir, então podem não ligar uma estação de rádio de música country ou ir a um festival de música country. E os guardiões da indústria da música country que controlam esses meios de descoberta musical nunca interpretaram artistas negros.
O que é incrível no efeito Beyoncé é que as pessoas contornam esses intermediários. Os fãs estão descobrindo novos artistas country negros diretamente nas redes sociais.
Ao lançar COWBOY CARTER, Beyoncé destacou o country negro. Pessoalmente, tenho visto um aumento em meus números de streaming, mídias sociais e acessos à imprensa. Artistas country negros estão aqui há algum tempo se esforçando e tentando ser ouvidos, mas como impulsionadora da cultura, Beyoncé ajudou a elevar o movimento a um cenário internacional.”
O GRAMMY também destacou o fato de que os hits country “Texas Hold 'Em”, da Bey, e “A Bar Song (Tipsy)”, do Shaboozey, estão entre as maiores canções de 2024, independentemente do gênero.
Shaboozey também está presente no COWBOY CARTER, em duas faixas.
