A disputa entre o grupo de K-pop NewJeans e sua agência ADOR, uma subsidiária da HYBE, esquentou ainda mais essa semana. O Tribunal Distrital Central de Seul aprovou uma medida legal mais rígida que limita as atividades independentes do grupo.
Na decisão, que saiu na última sexta, o tribunal atendeu ao pedido da ADOR e determinou uma “execução compulsória indireta”. Isso significa que cada integrante — Minji, Hanni, Danielle, Haerin e Hyein — vai ter que pagar 1 bilhão de wones (cerca de 130 mil reais) por qualquer atividade de entretenimento feita sem a autorização da empresa. Essa multa vale por pessoa e por violação, ou seja, se o grupo todo fizer uma única aparição sem permissão, a multa pode chegar a 5 bilhões de wones (aproximadamente 634 mil reais).
“O grupo NewJeans desrespeitou as obrigações estabelecidas pela liminar ao se apresentar com um novo nome e até lançar músicas novas antes e depois da decisão. Por isso, é necessário aplicar uma medida de execução compulsória indireta pra garantir que a ordem seja cumprida”, afirmou o tribunal.
Essa decisão veio depois da apresentação do grupo em março, quando usaram o nome NJZ na ComplexCon Hong Kong, onde as cinco cantaram uma música nova chamada “Pit Stop”. Segundo os documentos do tribunal, essa performance e o lançamento de novos conteúdos foram considerados uma violação da liminar anterior, que proibia atividades independentes.
“O tribunal determinou que, até que saia o veredito do primeiro julgamento sobre a validade dos contratos exclusivos do NewJeans, as integrantes estão proibidas de fazer qualquer atividade relacionada ao entretenimento sem a aprovação prévia da ADOR”, completou a corte.
A segunda audiência desse caso está marcada para amanhã, e a decisão final pode ter um impacto enorme — não só no futuro do grupo, mas também na forma como os contratos são estruturados no K-pop. Agora, todos os olhos estão voltados para essa audiência, que pode redefinir o rumo do NewJeans e as relações entre artistas e agências na indústria.
