Quando questionada pela apresentadora do programa “The Interview”, Lulu Garcia-Navarro, sobre o que achava de se manifestar agora a respeito de Trump e da política, Lawrence respondeu: “Eu realmente não sei se deveria. O primeiro mandato de Trump foi tão caótico, como podemos deixar isso continuar? Eu me sentia como uma barata tonta. Mas, como aprendemos, eleição após eleição, as celebridades não fazem a menor diferença na hora de votar. Então, o que estou fazendo? Estou apenas compartilhando minha opinião sobre algo que vai alimentar ainda mais a discórdia que está dividindo o país. Estamos muito divididos.”
“Acho que estou passando por uma recalibração complexa porque também sou artista”, continuou Lawrence. “Com a situação atual e a forma como as coisas podem se desenrolar, não quero começar a afastar as pessoas de filmes e de arte que poderiam mudar a consciência ou mudar o mundo só porque elas não gostam das minhas opiniões políticas. Quero proteger minha arte para que vocês ainda possam se perder no que eu faço. E se eu não puder dizer algo que contribua para a paz, para a redução dos conflitos ou para alguma solução, não quero fazer parte do problema. Não quero piorar a situação… Você vê os rostos desses atores que tiveram carreiras incríveis e fizeram contribuições incríveis, e aí metade da internet não quer mais ver o rosto deles. Fico muito triste por essas pessoas e me sinto muito mal por isso.”
“Procuro expressar minhas opiniões políticas através do meu trabalho”, observou ela. “Muitos filmes produzidos pela minha produtora são expressões do cenário político, e é assim que sinto que posso ser útil.”
Ela então respondeu com ironia quando perguntada se se arrependia de como lidou com as críticas no passado: “Provavelmente? Me arrependo de tudo que já fiz ou disse. Vou remover os pen drives de todas essas câmeras quando sair. O segundo mandato parece diferente. Porque ele disse o que ia fazer. Sabíamos o que ele faria durante quatro anos. Ele foi muito claro. E foi isso que escolhemos.”