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“Mata-mata”, série criada e estrelada por Cauã Reymond para o Globoplay, terá também uma protagonista feminina. Será a sócia do personagem dele na agência de jogadores de futebol. Formada em Direito, ela precisará lidar com o machismo no esporte. A ideia é escalar uma atriz com cerca de 30 anos.
O desafio do diretor da série, Bruno Safadi, é encontrar atores que saibam jogar futebol, para dar veracidade às cenas. Por isso, caso não haja êxito, cogita-se usar inteligência artificial para inserir rostos de atores em imagens feitas por atletas.
Na trama, ambientada no Rio, Cauã viverá um ex-atleta que vira agente. Ele começará a série com uma empresa pequena e, aos poucos, conseguirá se destacar no mercado, enfrentando vários percalços. Estão previstas muitas cenas de sexo e uso de drogas. A produção ainda abordará temas importantes, como assédio sexual a atletas das categorias de base.
“Mata-mata” é uma história de drama com doses de humor. Nos bastidores, ela vem sendo definida como uma mistura de “The idol” (série da HBO sobre uma estrela pop) e “Dix pour cent” (trama da Netflix que mostra a rotina numa agência de atores).
O início das gravações está previsto para setembro. Algumas sequências deverão ser feitas em estádios do Rio. A princípio, serão 12 episódios. Thiago Dottori assina como redator-chefe, e Lucas Paraizo faz a supervisão de texto.