Se eu fosse criar um plano para salvar a carreira da Katy Perry com o próximo álbum, eu pensaria nele como um rebranding estratégico — não apenas uma coleção de músicas, mas um projeto para reposicionar sua imagem e relevância, reconectar com antigos fãs e conquistar novos.
O “erro” dela nos últimos anos não foi só musical, mas também de narrativa de carreira.
1. Narrativa e Posicionamento
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Mensagem central: “Renasci como artista pop adulta, ainda divertida, mas mais profunda.”
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Ela precisa contar uma história convincente: não é só “mais um álbum”, mas um capítulo decisivo depois dos altos e baixos.
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Abandonar a imagem infantilizada e cartunesca (que ficou datada) e adotar um pop mais sofisticado — algo entre o impacto visual de Teenage Dream e a maturidade lírica de artistas como Dua Lipa ou Miley Cyrus pós-Flowers.
2. Direção Musical
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Base sonora: Pop com pegada synthpop, disco e elementos orgânicos. Algo que remeta à energia da pista, mas com arranjos luxuosos, menos genéricos.
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Referências possíveis: Kylie Minogue (Tension), Lady Gaga (Chromatica), Robyn (Honey), Jessie Ware (That! Feels Good!).
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Produção: Trabalhar com nomes que entendem o pop de impacto, mas com frescor: Max Martin (retorno às raízes), Mark Ronson, SG Lewis, Ian Kirkpatrick, Caroline Polachek como co-autora.
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Nada de tentar “perseguir” TikTok — o público dela é mais maduro e quer consistência.
3. Estética e Era Visual
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Cores e conceito: Glam futurista + sensualidade controlada.
Pense em misturar o brilho de California Gurls com o refinamento de uma estética Studio 54 meets cyberpop. -
Figurinos: Mais alta moda, menos fantasia infantil. Valentino, Schiaparelli, Mugler.
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Videoclipes: Narrativas cinematográficas, coreografias impactantes (Katy já foi icônica por isso).
Evitar visuais com humor bobo que tiram o peso da música.
4. Estratégia de Lançamento
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Single 1: Hino pop energético, refrão memorável, clipe marcante e estética clara da nova era. Lançar com performance no Saturday Night Live ou MTV VMAs.
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Single 2: Música mais emocional/madura, para mostrar versatilidade. Clipe com storytelling forte.
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Álbum: 10–12 faixas, sem encher linguiça, todas com potencial de playlist e coesão estética.
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Tour: Menos foco em pirotecnia exagerada, mais em identidade visual e narrativa no palco.
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Promo inteligente: Entrevistas mais sinceras, contar bastidores dos altos e baixos, conectar emocionalmente com os fãs.
5. Reconexão com o Público
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Revisitar Teenage Dream em alguns momentos da era, mas como celebração, não como repetição.
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Usar redes sociais de forma mais autêntica, menos “meme”. Lives de estúdio, vídeos explicando processo criativo.
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Colaborações estratégicas: um feat. com artista hype (Troye Sivan, The Weeknd) e outro com alguém do nicho pop alternativo (Rina Sawayama, Charli XCX) para refrescar a imagem.
Resumindo:
O próximo álbum de Katy Perry deveria ser um pop adulto, glamuroso e dançante, com narrativa de renascimento e estética consistente, fugindo do humor excessivamente bobo e abraçando um lado mais confiante e sedutor. Seria a hora dela dizer:
“Eu já fui a rainha do pop colorido, agora sou a imperatriz da pista.”
Então vamos fazer a era de renascimento da Katy Perry com direito a tracklist fictícia, conceito e sonoridade para cada faixa.
Pense nisso como se fosse um pitch pronto para apresentar a gravadora e aos fãs.
Álbum: “Elysium” 
Significado: um paraíso mitológico, metáfora para um lugar de plenitude artística e pessoal — ela “chegou lá” de novo.
Estética geral: Glam futurista + disco sofisticado + energia de renascimento.
Cores: azul elétrico, dourado e prateado.
Inspiração visual: Studio 54, Blade Runner, cyber glam anos 80.