Quem é Robert Francis Prevost, cardeal americano escolhido como novo Papa
Apoiadores do cardeal Prevost o promovem como uma alternativa equilibrada entre os ‘potificáveis’
Enquanto Francisco disse “Quem sou eu para julgar?” ao ser questionado sobre clérigos gays, Prevost expressou visões menos acolhedoras em relação a pessoas LGBTQIA+. Em um discurso de 2012 a bispos, lamentou que a mídia ocidental e a cultura popular fomentassem “simpatia por crenças e práticas que estão em desacordo com o evangelho”. Citou o “estilo de vida homossexual” e “famílias alternativas compostas por parceiros do mesmo sexo e seus filhos adotivos”.
Como bispo em Chiclayo, cidade no noroeste do Peru, ele se opôs a um plano do governo de incluir ensinamentos sobre gênero nas escolas.
“A promoção da ideologia de gênero é confusa, porque busca criar gêneros que não existem”, disse à imprensa local.
Apesar de ter sido elogiado no Peru por apoiar imigrantes venezuelanos e visitar comunidades remotas, o cardeal também foi criticado por sua condução de casos de padres acusados de abuso sexual.
Uma mulher em Chiclayo, que afirmou ter sido abusada sexualmente por dois padres junto com outras duas meninas muito antes de Prevost ser bispo, o acusou de conduzir mal a investigação e de não impedir um dos padres de continuarem celebrando missas.