Era um dia de verão europeu em 23 de agosto de 1971. Numa tarde ensolarada, María Gómez Cámara que é médium e morava em uma pequena cidade da Espanha chamada Bélmez de la Moraleda estava faxinando o chão de sua sala quando notou um rosto estranho no cimento sem cerâmica. Pensando que foi um de seus filhos pequenos que havia desenhado o rosto, tenta limpa-lo, entretanto, o seguinte rosto não sai do piso.
Depois de perguntar as crianças o que era aquilo e todas dizerem não ter feito nada, a mulher fica espantada e chama os vizinhos com medo. Os vizinhos ficaram chocados também e no mesmo momento um dos seus filhos (Miguel Pereira) decide limpar com álcool e água sanitária, entretanto, o rosto não sai. Para aliviar sua mãe e os vizinhos assustados, Miguel Pereira decide usar uma picareta para quebrar o chão e retirar o rosto dali. Depois de cimentar tudo, dias depois aparece o mesmo rosto no mesmo local e do mesmo jeito. Dessa vez a mãe e os filhos chamam um pedreiro para retirar tudo e coloca-lo perto da lareira. A história começou a se espalhar pela europa inteira. A casa recebia visitas de todos os países enquanto apareciam novas imagens estranhas de pessoas desconhecidas.
Videntes, aventureiros, curiosos, padres e os primeiros cientistas, se acotovelaram em torno das imagens misteriosas. Não foram identificadas tintas nas pinturas e os pesquisadores cientistas cavaram o local depois de semans e acharam inúmeros ossos humanos a quase três metros de profundidade. Todos passaram a acreditar que os rostos retratados no chão seriam dos mortos ali enterrados.