Olimpíadas de Paris 2024 - Brasil terá mais atletas femininas

Paris-2024: pela primeira vez na história, Brasil terá mais mulheres do que homens em jogos; veja
Essa é a expectativa, de acordo com as 101 vagas femininas conquistadas até o momento; há chance de classificação até julho

Em Tóquio-2020, elas foram as principais responsáveis para o país alcançar seu melhor resultado. Das 21 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, as mulheres ganharam nove. Quase o dobro das cinco conquistadas em casa, na Rio-2016. Enquanto os homens ganharam 10,16% das medalhas que disputaram em Tóquio (12 em 118), as mulheres venceram 11,25% (9 de 80).

O mesmo ocorreu nos Jogos Pan-americanos de Santiago-2023. Das 205 medalhas, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze, com novo recorde do total de medalhas e de ouros, a maioria veio das mulheres. Foram 95 para elas, 92 para os homens e 18 para as equipes mistas. Do total de ouros, elas foram responsáveis por 33, sendo 29 masculinos e quatro em disputas mistas.

Em Tóquio, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), o total de assistentes mulheres e treinadoras variou de 10% a 13%. Do Brasil, segundo o COB foi 6,7%.

— Sim, este número nos incomoda também — diz Júlia Silva, gestora esportiva na Área da Mulher, lembrando da importância desta profissão no desenvolvimento das mulheres atletas.

Mas, ela acrescenta que muitas confederações passaram a incluir em seu planejamento anual projetos para o feminino, inclusive sem contar com esta verba extra do COB.

— Este ano a gente viu um movimento diferente. Entenderam que é importante investir no feminino e que o resultado vem. É só ver o que acontece hoje – declara Júlia, referindo-se aos resultados das mulheres atualmente. — Paris será um marco. São várias ações, desde nomear as instalações com nomes de mulheres e de terminar o evento com a maratona feminina. Será uma virada.

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