PITCHFORK: Parece que Lorde decidiu dar às pessoas exatamente o que elas querem, e o que elas querem, sem surpresa, é Melodrama Pt. 2

Na terça-feira à noite, me vi em cima de uma lata de lixo no Washington Square Park, cercado por uma massa crítica do corpo estudantil da NYU. Outros espectadores haviam subido em árvores ou postes de luz e, antes que o evento programado pudesse começar, guardas florestais e policiais chegaram para dispersar a multidão. Lorde, nossa “Jesus mais bonita” residente, comanda uma plateia como poucas de suas colegas. “Desde os 17 anos, eu te dei tudo”, ela canta em “What Was That” — seu primeiro single original em quatro anos —, lutando ainda mais contra o complexo messiânico do estrelato jovem que ela tão completamente criticou em Solar Power, de 2021.

Embora o folk-pop com influências dos anos 2000 tenha se desviado dos holofotes, parece que Lorde decidiu dar às pessoas exatamente o que elas querem, e o que elas querem, sem surpresa, é Melodrama parte dois.

“What Was That” é o som de uma década passando num piscar de olhos, um primeiro suspiro de ar depois de um mergulho na piscina. Lorde sempre teve um talento especial para filtrar as paixões fugazes da juventude, mesmo em meio a elas, e sua escrita é tão evocativa e rica como sempre.

Mas com tanta ação necessariamente ocorrendo no passado — nos beijamos por horas, lembro-me de dizer, eu te dei tudo — “What Was That” perde o senso de revelação e é minada a cada passo pela produção sem sangue de Jim-E Stack e Dan Nigro. Lembre-se dos pianos galopantes de “Green Light”, como “Perfect Places” estourou como fogos de artifício ou talvez tiros, ou a maneira como os sintetizadores afiados em “Hard Feelings/Loveless” cortavam a mixagem, em vez de guinchar frouxamente como fazem aqui.

As drogas frequentemente têm sido o recurso narrativo preferido de Lorde; “Pure Heroine é álcool, Melodrama é MDMA e Solar Power é cannabis”, disse ela à Vogue em 2021. Só queria que “What Was That” fizesse justiça aos alunos de Molly ou à lembrança do “melhor cigarro da minha vida”. Mas, por outro lado, a sensação nunca é tão boa na segunda vez.

@Royals

15 curtidas

Eles falando que a produção da música é sem graça e ela se autosabotou-- CANALHAS

Não é mais sem graça que as músicas da lana que eles aclamam

17 curtidas

É um pouquin sim, deviam tá esperando um novo som vindo dela. Mas n é ruim, só n é diferente

Quem liga pra pitchfork

Parece algo do Melodrama mesmo. Tipo uma green light 2.0

3 curtidas

Meio qualquer coisa mesmo

O album com certeza vai ter melhores, qro ver as prod pelo dev

Os leads dela nunca foram as melhores dos albuns

3 curtidas

Viúvas do melodrama a culpa é de vcs

1 curtida

quando se tem um melodrama como parâmetro, pra uma musica que abre os trabalhos essa não empolga mesmo por ser extremamente linear enquanto o melodrama é cheio de altos muito altos

1 curtida

kkkkkkkk eu falei

Se fosse um descarte do melodrama seria melhor

ele podia fazer como a gaga e fingir que girl so confusing foi o 1st

23 curtidas

nossa… mas green light cresce e MUITO, essa nova da lorde é muito boa porém fica uma sensação de que falta algo

4 curtidas

É justamente aquele refrão só com o instrumental. Deixou a música simples.

1 curtida

É isso que os fãs ganham quando pedem um álbum “2”. Tipo, superem, uma reciclagem não vai ter o mesmo nível e autenticidade do anterior.

16 curtidas

eles tiraram a miley pra merda mesmo

abriram vaga pra massacrar ate a lorde e nem deram um pio pra ela

4 curtidas

agora os gays vão cair matando

eu gostei mas depois de ouvir 4x já enjoei da musica

Eu gostei da música por ser animadinha, mas não tem nada demais mesmo. Esperava pelo menos uma ponte interessante, mas é bem linear. Pode ser que hite. Vamos aguardar.