Prefeitura de POA foi multada por dificultar fiscalização de contratos envolvendo a Bomba Sinos | Responsável virou sócio da empresa

https://twitter.com/TheInterceptBr/status/1791115149434130622

No ano passado, um contrato com a Bombas Sinos rendeu uma multa do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio Grande do Sul, o CREA-RS, à prefeitura de Porto Alegre.

Segundo a decisão, a prefeitura não forneceu “as informações necessárias para a fiscalização de um serviço de manutenção mecânica nas casas de bombas do sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre”.

A administração municipal, segundo o órgão, deixou de atender a uma solicitação de documentos e providências feita pelo CREA-RS em março de 2019, referente à sua responsabilidade técnica na prestação dos serviços contratados.

O fato ocorreu na época em que Thierri Moraes era o responsável por fiscalizar a empresa. Naquele mês, o engenheiro passou a ocupar o cargo de chefe de divisão e ganhou adicional de periculosidade sobre o salário. Em junho de 2019, se tornou retroativamente o fiscal titular do contrato da Bombas Sinos. Quem o nomeou foi o então secretário municipal de serviços urbanos, o hoje vereador Ramiro Rosário, do Novo.

O contrato que Moraes fiscalizava foi firmado em 2017, com valor inicial de R$ 2,28 milhões. No final de 2019, o montante foi elevado para R$ 2,84 milhões. A contratação foi prorrogada por quatro vezes.

Em outubro de 2020, Thierri Moraes deixou a prefeitura. Um mês depois, passou para o outro lado do balcão: virou diretor comercial da Bombas Sinos, segundo seu LinkedIn. Ao Intercept, a empresa afirmou que o engenheiro começou como prestador de serviços “devido a sua expertise de mercado”.

Thierri Moraes ascendeu na prefeitura de Porto Alegre sob o comando de Ramiro Rosário, então secretário de Serviços Urbanos de Nelson Marchezan Júnior. Sob seu comando, a pasta defendeu a privatização do Departamento Municipal de Água e Esgoto.

Em fevereiro de 2021, o Tribunal de Contas do Estado publicou um relatório sobre a situação do DMAE, revelado pelo Matinal Jornalismo. Segundo a Corte, Marchezan Júnior teve “conduta contrária ao interesse público, desarrazoada e imprudente” na gestão da empresa com a intenção de privatizá-la.

Como resultado, os serviços do DMAE foram prejudicados, implicando em aumento de interrupções no fornecimento de água de mais de 40%.

Outra reportagem, do site do Sul21, apontou que o corte sistemático de verbas e a falta de autonomia do DMAE são reclamações recorrentes do servidores agora na gestão de Sebastião Melo, do MDB.

Os números falam por si. De R$ 239,72 milhões investidos no órgão em 2012, o valor caiu para R$ 136,87 milhões em 2022. Em 2007, o DMAE tinha 2.493 funcionários. Em 2024, esse número é em torno de 1.050, uma redução em mais de 50%.

“A precarização do DMAE, fruto de uma decisão política atrelada ao ‘modelo de negócio privatização- concessão-parceirização’, o qual reduziu a capacidade técnica e operacional do Departamento, seja pela falta de reposição do quadro funcional, ausência de planejamento com visão do futuro da Autarquia ou pela proposital falta de investimentos em expansão e melhorias”, diz o Conselho de Representantes Sindicais do Departamento Municipal de Água e Esgotos.

https://twitter.com/opaulomm/status/1791140974300635443

@Gauchos
Uma matéria muito grande, peguei só alguns trechos
Esse vagabundo tem que ser um dos primeiros a rodar

porque precisa de uma tragédia pra fazerem esses levantamentos?

sem dúvida deve ter coisa desse nível em todas as prefeituras

chinelão de merda

Quando as coisas não tem dedo de alguém do PL ou do Republicanos, é de alguém da porcaria do Novo.

Nunca falha.

1 curtida

Esse Ramiro tá envolvido em várias fake news sobre a enchente também

Bando de cretinos

kkkkk vou te contar