O fim das capinhas? Nova tendência está mudando a forma de usar smartphones
Usuários estão preferindo abandonar as capinhas porque além de melhorar a estética, o manuseio também fica mais agradável
Alguns usuários estão abandonando as capinhas de celular para valorizar design dos aparelhos
Com a resistência dos smartphones cada vez maior ao longo dos anos, muita gente vem se perguntando: será que ainda vale a pena usar capinha de proteção? As empresas de tecnologia não fazem muita questão de vender capinhas, mas também não reclamam quando o consumidor decide comprar
O fim das capinhas?
Segundo esses usuários, além de melhorar a estética, o manuseio também fica mais agradável.
Há quem defenda o uso do aparelho “livre”, alegando que a proteção extra estraga o visual moderno e minimalista dos smartphones
Exibir o celular sem capa também virou um símbolo de status, uma forma de valorizar o design sofisticado de um produto que representa o que há de mais avançado na tecnologia.
“Parece insano ter um aparelho de luxo de US$ 1.000 [cerca de R$ 5.870] conhecido por seu design e materiais premium, e passar o dia todo tocando em uma capinha de plástico de US$ 30 [R$ 176]”, argumenta Yousef Ali, CEO da Blast Radio.
Smartphones estão mais resistentes
Atualmente, boa parte dos smartphones de marcas como Samsung, Xiaomi, Sony, Google e Motorola já utilizam o Gorilla Glass, produzido pela americana Corning.
O vidro é reforçado em um processo que o mergulha em sal fundido a 400°C.
“O calor substitui íons menores, como lítio, por íons maiores, como potássio, criando uma camada de tensão que impede trincas”, explica Lori Hamilton, diretora de tecnologia da Corning.
Segundo Hamilton, os celulares de hoje são muito mais duráveis do que há dez anos.
Dados da seguradora americana Allstate mostram que, em 2024, 78 milhões de norte-americanos sofreram danos aos seus aparelhos, uma queda de 11% em comparação a 2020.
Apesar disso, Hamilton alerta que os aparelhos ainda não são indestrutíveis.
“Sempre há situações em que o impacto é forte o suficiente para causar danos”, apontou.
A tradicional revista norte-americana Consumer Reports, referência em testes laboratoriais, confirma a evolução.