Ele era Vlad III da Valáquia, sul da atual Romênia – embora seus conterrâneos e inimigos tenham usado também o sinistro apelido de Tepes (o Empalador, em romeno), já que o príncipe tinha uma fascinação macabra por empalamentos.
Técnica de empalamento.
Esse método de execução e tortura prolongada envolvia o uso de uma estaca de madeira. Uma das maneiras de usar o instrumento era enfiá-lo pelo ânus e fazê-lo sair pela boca, mas Vlad III gostava de variar: podia espetar a pessoa no abdome ou pregar bebês ao peito das próprias mães, por exemplo.
Porém, o verdadeiro caráter do Empalador é quase tão misterioso quanto o desses seres: herói nacional, tirano sanguinário ou uma mistura improvável das duas coisas?
Na história de Vlad Tepes, há capítulos que sustentam as duas imagens. Para a maior parte dos romenos, o líder foi um grande defensor do país, livrando a Romênia cristã das espadas turcas.
Transilvânia
Foi lá que o príncipe Vlad e seus irmãos Mircea e Radu nasceram, na cidade de Sighisoara.
Transilvânia, uma região de planaltos rochosos com 300 a 500 metros de altitude, antes o império da Valáquia, hje região onde está situada a atual Romênia.
A ordem do Dragão (Dracul)
criada em 1408 pelo sacro imperador romano Sigismundo (rei da Hungria) e sua rainha Bárbara de Cilli, principalmente com o propósito de proteção para a família real.
Em seu estatuto, a ordem também exigia defender a cruz e batalhar contra seus inimigos - nesta época os Turcos. A ordem original tinha vinte e quatro membros da nobreza.
Em 1431, Sigismundo chamou à Nuremberg quem ele considerou útil para formar alianças políticas e militares, cujo objetivo primário era iniciar o grupo na Ordem do Dragão.
Um destes era Vlad II Dracul (pai de Vlad o Empalador), um pretendente ao trono da Valáquia
Vlad II era orgulhoso deste símbolo e seus brasões incorporaram um dragão; tanto que adotou “Dracul” em seu nome.
Seu filho Vlad (mais conhecido como Vlad o Empalador) usou o nome “Draculea” no contexto de “filho de Dracul”
Morte de Vlad III
Em 1476, Vlad III, durante uma batalha teve de enfrentar sozinho mais um ataque turco. Era o fim da linha: numa batalha ao norte de Bucareste, Drácula foi derrotado e decapitado.
Na Romênia, Vlad III é visto como um herói nacional, símbolo da luta cristã contra o islamismo.