NÃO EXISTE VACINA PARA A SÍNDROME DE OBSESSÃO POR TAYLOR SWIFT
Quando dezenas de milhões de pessoas ao redor do mundo ouvem o mesmo álbum em apenas alguns dias, é inevitável que algumas delas não gostem. Esse tem sido o caso do 12º álbum de Taylor Swift, “The Life of a Showgirl”, e tudo bem — a própria artista reconhece isso.
Mas, como foi discutido no novo episódio do Rolling Stone Music Now — que analisa faixa por faixa do álbum — parte das conversas online em torno desse trabalho tem sido simplesmente absurda, baseada em interpretações mal-intencionadas das letras, feitas por ouvintes estranhamente determinados a retratar Swift como algum tipo de fanática "trad-wife” (esposa tradicional) apoiadora do MAGA, apesar de seu apoio público a candidatos democratas, incluindo um endosso a Kamala Harris no ano passado.
Houve muitas interpretações estranhas, mas talvez a mais absurda de todas seja a ideia de que, quando Swift canta sobre querer “o quarteirão inteiro parecendo com você” em “Wi$h Li$t”, ela estaria de alguma forma apoiando a supremacia branca — em vez de apenas fantasiar sobre ter um monte de filhos parecidos com o pai deles.
Aliás, aqui está o que Swift disse sobre esse assunto à Rolling Stone em 2019:
“Literalmente não existe nada pior do que a supremacia branca. É repulsiva. Não deveria haver espaço algum para isso.”
Em outro momento do episódio, nosso painel se pergunta se a onipresença de Swift teria, de alguma forma, tornado impossível analisar sua música de maneira racional.
“As pessoas desligam certas partes do cérebro quando ouvem essa voz”, diz Sheffield. “O que é meio hilário.”

 
           
           
   
          