Tentativa de assalto deixa dois mortos na Linha Amarela no Rio de Janeiro. Um idoso de 65 anos e uma jovem de 27 ambos a caminho do trabalho

Vítima de tiroteio na Linha Amarela do Rio deixa um filho|874pxx524px

Mulher morta em tentativa de assalto na Linha Amarela deixa bebê de 7 meses

Deborah Vilas Boas Pires da Silva, de 27 anos, estava em um ponto de ônibus na manhã desta terça-feira (18), quando foi baleada. José Carlos da Silva Miranda, de 64 anos, também morreu no local.

Trabalhador morto durante assalto na saída da Linha Amarela tinha medo da cidade, diz irmão — Foto: Arquivo pessoal

Trabalhador morto durante assalto na saída da Linha Amarela tinha medo da cidade, diz irmão — Foto: Arquivo pessoal

A tentativa de assalto que causou a morte de duas pessoas, na manhã desta terça-feira (18), em uma das principais vias expressas do Rio, também deixou uma bebê de apenas 7 meses de vida sem a mãe.

Deborah Vilas Boas Pires da Silva, de 27 anos, foi mãe em novembro do ano passado. A bebê completou 7 meses na quinta-feira (13).

Ela estava em um ponto de ônibus na saída 6 da Linha Amarela, em Higienópolis, quando criminosos tentaram roubar uma moto e se depararam com policiais do 22ºBPM (Maré).

Houve confronto e Debora e José Carlos da Silva Miranda, de 64 anos, morreram no local. Uma terceira pessoa também foi baleada e socorrida para o Hospital Salgado Filho, no Méier.

Nas redes sociais, Deborah compartilhava fotos da gravidez e dos primeiros meses de vida da vida. Em novembro do ano passado, ela postou um vídeo onde falava da expectativa do nascimento da menina.

“A mamãe está tão ansiosa para te conhecer, filha. Aguenta coração”, disse Deborah.

Por volta das 8h30, o marido de Deborah esteve no local do crime e precisou ser consolado por familiares.

Deborah trabalhava na clínica Gastromed, na Barra da Tijuca. No início da tarde desta terça, a empresa fez uma postagem lamentando a morte de sua funcionária.

O montador de esquadrias de alumínio José Carlos Miranda, de 64 anos, morto após ser baleado durante uma tentativa de assalto na Saída 6 da Linha Amarela, em Higienópolis, Zona Norte do Rio de Janeiro, tinha medo da violência no Rio. A afirmação é de seu irmão Gilmar Miranda, de 56 anos.

Segundo seu irmão, José saia de casa, em Saracuruna, bairro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, todos os dias às 4h. Ele trabalhava como montador de esquadrias de alumínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Conhecido como Mirandão, José Carlos era casado e não deixou filhos.

Luzivaldo José dos Santos, irmão de criação de José Carlos, contou ao g1 que na última semana a família estava reunida para uma confraternização em Piabetá, em Magé, também na Baixada Fluminense.

Segundo ele, José estava bem e prometeu voltar a reunir todos os parentes no próximo dia 30.

13 curtidas

mds que tristeza

coitados gente

que descansem em paz

Rio de Nojeira

Aff. Meu Jesus que coisa horrível. Muito triste. Sem palavras

É tão revoltante saber que em uma situação de assalto em Ipanema/copacabana ou na zona sul em geral a polícia não sai atirando como se não tivesse ninguém na rua

A situação é tão absurda que as vítimas nem estavam no mesmo lugar. O moço estava dentro do ônibus e a menina no ponto

O tiroteiro deveria tá totalmente sem rumo

Vi essa noticia agora e fiquei tao preocupado. Minha irmã mora lá, meu primo, amigos… todos pegam onibus pra trabalhar, etc… é tão triste. Poderia ter sido literalmente qualquer pessoa.

Esse tipo de notícia chega me da um aperto no coração

Que vida amarga a do trabalhador nesse país, bicho

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Rio de Janeiro segue sendo o maior pavor dos Direitos Humanos deste Brasil