The Skinny faz review do "Virgin", da Lorde: "Consistentemente atraente e silenciosamente brilhante"

“Virgin”, o quarto álbum de Lorde, relembra os dias áureos de Melodrama, de 2017, mas conscientemente drena o sangue da exuberância de seu antecessor, antes distante. Aqui, Lorde reduz ainda mais a austeridade de seu lirismo, pontuando com introspecção mordaz e audácia lúdica; questionando biologia ou romance em Hammer (“Não sei se é amor ou se é ovulação”), abraçando uma vulnerabilidade esparsa, mas tênue, em “Clearblue”, ou provocando uma segunda olhada com “você provou minha calcinha” no destaque sonoro mais quente, “Current Affairs”.

A produção é deliberadamente anêmica, com certas composições desancoradas e esparsas até a metade; isso é exemplificado por “Shapeshifter”, cuja chegada das cordas no segundo verso finalmente a estabiliza. Por outro lado, os sintetizadores falhos e a percussão trêmula de Hammer e GRWM (uma sigla estranha para “Grown Woman”, aparentemente) infundem uma vitalidade irregular e de alta frequência, casando a nostalgia do início dos anos 2010 com uma inventividade renovada.

A sensibilidade pop do álbum é especialmente pronunciada em “Favourite Daughter” e “Broken Glass”, ambas reforçadas pela inclinação do produtor Jim-E Stack para os swings mais envolventes e intensos de Lorde – esta última faixa evocando alegremente Lorde em seu melhor ritmo acelerado (veja: “Perfect Places”). “Virgin” prospera principalmente porque Lorde continua sendo uma compositora genuinamente talentosa com um ouvido apurado. Embora não seja uma inovação completa, a adoção de texturas mordazes e calor contido neste álbum — transformado em arma no encerramento do álbum e no banho sonoro David — o consolida como consistentemente atraente e silenciosamente brilhante.

Nota: 80/100

@Royals

4 curtidas

The Skinny

Pure Heroine: -
Melodrama: 80
Solar Power: 60
Virgin: 80

Último álbum que me empolgou do começo ao fim de primeiro foi o da Billie

Rainha demais, o talento vencerá

Conta pro Meta né

Ela arrasou

Conta sim

1 curtida

rainha do pop

favorite daughter best pop solo performance
current affairs best alternative
what was that roty
david soty
hammer best dance pop
is she could see me now best rock