São muitas as estratégias narrativas pra lá de batidas que são usadas nas novelas ao longo dos anos. Muitas delas funcionam e outras definitivamente agem da pior forma possível nas tramas. O público já tem “Vai na Fé” como um filho amado, e agora vê ele crescer e se tornar um adolescente tomando as decisões mais terríveis. Sério, é desesperador!
Da cena de ciúmes de Lumiar (Carolina Dickmann) com Lui (José Loreto) até o momento em que Jenifer (Bella Campos) e Rafa (Caio Manhente) descobrem as provas certeiras para incriminar Theo (Emílio Dantas), os capítulos parecem um carro desgovernado indo para lugar nenhum.
A gente sabe que boa parte da culpa dessa situação é o formato engessado da emissora em encomendar uma quantidade grande de capítulos, colocando os escritores para escreverem “barrigas” até chegar no final. Mas sério que não dá pra fazer melhor que isso?
A sensação de looping é tão grande que já tem gente com a impressão de que Sol (Sheron Menezzes) não troca de roupa há dias. As coisas se perdem e surgem do nada com a mesma intensidade.
Pensa bem, Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) cativaram uma fanbase gigante e mal temos notícias delas agora. Não criam nada para o casal continuar rendendo. Devem fechar o arco na última semana só e é isso aí.
Não é a primeira vez e nem será a última que veremos esse tipo declínio em boas novelas. Mas não dá pra negar que é frustrante e chega a dar dó, né?!