O Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, de alta prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, passando por períodos de remissão (adormecimento do vírus, sem causar sintomas) e recidivas (manifestação da doença clinicamente). Além disso, como ele permanece dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem acesso a ele.
Resumo
Em primeiro lugar, é preciso entender que a herpes genital é uma infecção sexualmente transmissível (IST) — ou seja, ela é transmitida a partir do ato sexual.
De modo geral, há dois tipos de vírus: o HSV-1 e o HSV-2. O segundo está mais associado às infecções genitais, enquanto o primeiro é responsável pelas orais. Apesar disso, o contato oral-genital pode fazer com que um patógeno — o agente causador de doenças — passe da boca para outras áreas.
Resumo
Há vários tipos de sinais associados à herpes genital. Eles podem variar de um paciente para outro, levando em consideração o estado do sistema imunológico de cada um — entre outros fatores.
A seguir, vamos falar sobre os indicativos mais frequentes da doença, para que seja possível uma tentativa de identificá-los em você mesmo ou em seu parceiro.
Resumo
Esse é o sintoma mais comum de que algo está errado: a presença de feridas bolhosas ou ulceradas. Elas podem atingir não só a região íntima, como as áreas próximas — por exemplo, as coxas e a pele).
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Embora algumas pessoas não relatem incômodos, outras apresentam dor e coceira na região das lesões. Uma sensação de queimação também pode estar presente — então, fique de olho!
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Infecção urinária ou herpes? Às vezes, é difícil saber! Isso porque outro sintoma desse problema é a dor ao fazer xixi, com uma ardência bem intensa que pode ser confundida com outras doenças.
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Por se tratar de uma infecção viral, é possível que algumas pessoas apresentem febre, cansaço e ínguas (inchaço) na região da virilha, como sinal de resposta do sistema imunológico.
Resumo
A transmissão ocorre pelo contato pele com pele. Por isso, o ato sexual é o meio de contágio nesse cenário. Mas, ao contrário do que se diz, ela pode ocorrer mesmo quando as lesões estão inativas — ainda que seja bem mais frequente quando ativas.
Outro ponto importante é que qualquer tipo de relação sexual pode fazer com que isso aconteça. Dentre as possibilidades, temos o sexo vaginal, anal e oral. Sendo assim, é importante ter cuidado com a prática.
Resumo
A principal forma de prevenção da herpes genital é com o uso de preservativos. Essa também é a melhor maneira de evitar outras infecções — que vão desde a candidíase masculina e feminina, até o HIV.
No entanto, é importante ressaltar que o preservativo não cobre todas as áreas possivelmente afetadas, como é o caso das coxas e de outras regiões da pele. Por isso, ainda é possível se contaminar — mesmo que a camisinha reduza as chances de isso acontecer.
Resumo
Infelizmente, após a contaminação, a pessoa sempre será portadora da herpes genital. No entanto, isso não quer dizer que os sintomas estarão sempre presentes em seu dia a dia.
Acontece que o vírus entra em um período chamado de latência, quando ele está inativo ou “adormecido” — até que algum gatilho faça com que ele “acorde”. Nesses casos, há uma recorrência da infecção, na qual os sintomas voltam a aparecer.
A herpes pode ser desencadeada por fatores como o estresse, presença de outras doenças que debilitem o sistema imune e, até mesmo, o período menstrual.