Um desperdício tão criminoso de Lady Gaga que deveríamos exigir uma audiência pública.
Lady Gaga assume o desafio de combinar com a excentricidade dele e encarnar uma nova e mais sombria versão de Harleen ‘Lee’ Quinzel. Sendo de longe o papel mais arriscado que a famosa artista já enfrentou, ela é extraordinária e ilumina a tela com sua presença perturbadora, assim como Phoenix fez no primeiro filme.
Lady Gaga traz uma malícia astuta e manipuladora para seu papel: Harley é reservada, inteligente e genuinamente perturbada de uma forma que Arthur/Joker talvez não seja. Ela será a Lady Macbeth da supervilania da DC?
Lady Gaga é tão boa enquanto Harleen, gerando uma química palpavelmente insana com Phoenix.
– NME
Gaga é uma presença envolvente e viva, dividindo a diferença entre afinidade e obsessão, enquanto carinhosamente dá a Arthur uma dose de alegria e esperança que o faz cantar “When You’re Smiling” a caminho do tribunal. Seus números musicais, tanto duetos quanto solos, têm uma vitalidade que o filme mais frequentemente sombrio precisa desesperadamente.
Como Lee não foi feita para ser uma cantora polida, Gaga reduz seus vocais a um som cru e áspero. Mas no punhado de cenas em que a fantasia a liberta em glória plena, o filme voa junto com ela.
Gaga parece uma garota Manson que saiu do set de Era Uma Vez… em Hollywood, e interpreta Harleen com uma crueldade felina atraente.
Em termos de performance, Gaga faz todas as coisas certas, e Lee é desconcertantemente difícil de definir. Mas Joker: Folie à Deux também a esconde de nós para manter esse mistério. Seu papel é proeminente (e envolve muito canto), mas ela é firmemente uma figura coadjuvante no filme de Phoenix. Eu queria que mais pudessem ter sido feito com ela.
Não é de surpreender que Gaga brilhe durante essas peças, seja cantando docemente “(They Long To Be) Close To You” ou cantando “Gonna Build A Mountain” no modo R&B/gospel amplificado. Mas Phoenix tem dificuldades.
Mas se Joker: Folie à Deux tem uma arma não tão secreta, é a interpretação de Lady Gaga de Harley Quinn, cujo fascínio por Arthur é a própria base do filme. É uma pena que o filme nunca permita que seus elementos musicais floresçam (a energia desses segmentos só vai até certo ponto), porque dar a Gaga a chance de percorrer a gama emocional e tonal provavelmente teria resultado em um dos maiores feitos de atuação na tela que a Hollywood moderna já viu.
– IGN
O personagem mais uma vez ganhou vida com uma reviravolta caótica e emocional de Joaquin Phoenix, e ele forneceu um ótimo parceiro de cena em Harley Quinn, de Lady Gaga - que prova ter uma interpretação intrigante da vilã peculiar.
Harley Quinn retorna à tela grande com a popstar que virou atriz Lady Gaga no lugar. Gaga é uma versão discreta e menos psicótica de Harley que se encaixa perfeitamente no tom deste filme. Naturalmente, Gaga brilha nas sequências musicais da sequência, o que deixará muitos espectadores obcecados com as músicas selecionadas. Não incluir nenhuma música original (além da trilha sonora) no estilo de um musical de jukebox foi a escolha certa, já que a dupla tira essas músicas de suas próprias realidades distorcidas vivendo em Gotham City.
Esses números estilizados de palco sonoro são primorosamente filmados – assim como o resto do filme. Gaga, da mesma forma, dá tudo de si. Mas música e dança não são o forte de Phoenix e não há brilho suficiente na coreografia ou encenação para impressionar em um nível técnico.
Em sua escuridão implacável, Folie à Deux coloca Gaga em uma cabine de visitação, onde ela tenta fingir que não conseguiria explodir as paredes de plexiglass do lugar com sua interpretação de “(They Long to Be) Close to You”. É um desperdício de sua presença.
– Vulture
A escalação de Lady Gaga certamente soou promissora, porque ela é uma ótima atriz e foi colocada na Terra (entre outras coisas) para fazer musicais. Mas Gaga, que tem uma adorável presença espontânea em “Folie à Deux”, é drasticamente subutilizada. Seu Lee nunca realmente voa. Gaga tem um bom momento tranquilo cantando “(They Long to Be) Close to You”. (Falando em Burt Bacharach, por que Phillips desperdiçou uma de suas únicas seleções musicais, “What the World Needs Now Is Love”, naquele desenho animado de abertura?) Mas o número não aumenta. Gaga nunca tem a chance de fazer o que fez em “Nasce uma Estrela”: capturar o público com seu arrebatamento.
– Variety
Joaquin Phoenix retorna com sua versão terrivelmente pé no chão do vilão clássico do Batman – ao lado de uma Lady Gaga magnética, mas pouco utilizada.
Na verdade, fora das músicas, não deram a ela muito o que fazer – mas dentro delas ela é assustadoramente magnética, principalmente durante uma interpretação de visita à prisão de Close to You, do The Carpenters, que a cantora que virou atriz reimagina como um hino aracnídeo de obsessão romântica.
Gaga é discreta e inteligente, não a Arlequina que associamos a Margot Robbie, mas uma pessoa independente, vestida de forma simples e demonstrando afeição e conexão com o Coringa e, mais importante, com o homem por trás da maquiagem.
– Deadline